sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Viver no meio da Radiação - a realidade das nossas casas

A falta de informação e interesse relativamente aos riscos provocados pelo exposição à radiação electromagnética, levam-nos a viver num ambiente poluído por este tipo de radiação que encaramos como normal na medida em que tudo está disponível para ser usado e ninguém nos diz para o não fazermos.

Vejamo o caso da família “Pereira” que mora num apartamento e tem 2 filhos. O pai tem o seu telemóvel (fonte de radiação) que transporta todo o dia consigo, a mãe tem o telemóvel do trabalho (fonte de radiação) e tem o seu telemóvel pessoal (fonte de radiação) que traz sempre consigo. A filha mais velha tem 8 anos e já tem um telemóvel (fonte de radiação) para poder efectuar chamadas e enviar sms aos seus amigos.

Recentemente a família Pereira instalou um serviço fibra que inclui TV, Internet e telefone.  Na sala passaram a ter um router wireless (fonte de radiação) que disponibiliza a internet para toda a casa, o telefone apesar de ser da rede fixa também é wireless para que possa fazer chamadas por toda a casa (fonte de radiação).
Como a mãe traz constantemente trabalho para casa, usa o acesso  wi-fi do portátil (fonte de radiação) para se interligar ao Router e aceder à Internet. O pai também tem o seu portátil mas como por vezes tem problemas a aceder ao router da sala via wireless, usa o seu acesso de Internet Móvel (fonte de radiação).
A filha de  8 anos tem o Magalhães e usa o acesso Wi-Fi (fonte de radiação) para se ligar ao Router da sala para ter acesso à Internet.

O pai não resistiu ao lançamento do novo Ipad da Apple e passou a usá-lo pela casa para aceder à Internet através do acesso Wi-Fi (fonte de radiação) incorporado neste equipamento.
Uma vez que a família Pereira tem muitas fotos e videos para ver, decidiu comprar um sistema NAS com acesso Wireless (fonte de radiação) para que todos tenham acesso ao disco e respectivo conteúdo sem a necessidade de cabos de comunicação.

Para ver filmes DVD optaram por comprar igualmente um leitor Blue-Ray com a opção de Wi-Fi (fonte de radiação)  para ligação à Internet para fazer upgrades de Firmware e aceder directamente a alguns sites como o Youtube, Picassa, entre outros.

A filha de 8 anos tem muitos videos no sistema de armazenamento NAS e usa um Media Player com acesso Wi-Fi (fonte de radiação) para aceder directamente ao NAS, ao router para acesso à Internet ou ao disco de outro portátil.


O Pai gosta muito de ouvir música e decidiu comprar um amplificador com umas colunas modernas 7.1, mas como ter cabos a passar na sala é complicado, decidiu comprar umas colunas Wireless (fonte de radiação)  que apesar de necessitarem de cabos de alimentação para as colunas, evitam os cabos de ligação ao amplificador.

Ao serão e aos fins de semana a família Pereira usa uma consola de jogos Wii (fonte de radiação) que comunica por wireless com os respectivos 3 comandos (fonte de radiação). Como a filha já tinha uma Playstation 3 aderiram também ao novo lançamento da PS3 Move, que inclui comandos Wireless (fonte de radiação) que permitem jogar com comandos sem a necessidade de fios.

A filha mais nova do casal “Joana” tem apenas 1 ano mas a mãe sempre com a preocupação do bem estar da filha colocou uma câmara de video junto ao berço para enviar via wireless (fonte de radiação) o sinal de video para a televisão da sala.

Um belo dia a família Pereira reparou que no prédio em frente tinham instalado duas antenas de Telemóvel (fonte de radiação), mas nem se preocuparam porque não tapavam a vista.

Esta Joaninha é o caso típico de muitas famílias que não consideram as tecnologias de acessos sem fios um risco para a saúde. O grande problema é que nós estamos expostos de forma periódica e contínua a diferentes fontes de emissão de radiação electromagnética e cada vez mais expostos a partir de idades muito precoces como esta Joaninha.

Este cenário parece-vos exagerado? Agora imaginem que todos os apartamentos do prédio da família Pereira têm os mesmo hábitos tecnológicos. Por acaso já repararam que quando vão pesquisar uma rede wireless em vossa casa, aparece a vossa e a dos vizinhos à volta?
A utlização da  tecnologia carece de educação e ninguém dá um passo para alertar as pessoas para o risco da exposição prolongada a este tipo de radiações que nos acompanham de casa para a escola ou para o trabalho.

Qual será o futuro desta Joaninha daqui a 20 ou 30 anos? Este país não quer saber.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Comprovado o impacto das radiações dos telemóveis em grávidas e adolescentes

Já aqui tinha sido abordado o desaconselhamento de grávidas e crianças usarem os telemóveis. Estudos ignorados por todos aqueles que defendem a proliferação desta poluição electromagnética, mostravam que crianças que usassem o telemóvel em idades precoces ou cujas mães o usassem durante a gravidez, estavam directamente relacionados com influências comportamentais nas crianças.

Foi recententemente publicado mais um estudo, desta vez o maior deste género em crianças e grávidas, tendo sido efectuado na Dinamarca.
O estudo baseou-se na amostra de nascimentos dinamarquesa, incluiu cerca de 100 mil mulheres grávidas entre 1996 e 2002 e cobriu mais de 28 mil crianças que atingiram a idade de 7 anos em Dezembro de 2008.

Os investigadores apontaram que as crianças expostas ao telemóvel antes e depois do nascimento tinham um risco de apresentarem problemas de comportamento 50 por cento superior aos das crianças não expostas.

Os investigadores alertam:
«Mesmo que seja prematuro interpretar estes resultados como tendo um laço de causalidade, receamos que a exposição precoce aos telemóveis possa comportar um risco que, se se comprovar, seria um problema de saúde pública, dada a utilização generalizada desta tecnologia», sintetizam os autores.



O cerco vai-se apertando e em Portugal continuamos a assistir às acções silenciosas da Direcção Geral de Saúde que tem medo de enfrentar o lobi das empresas de comunicações móveis em vez de ter a coragem para apostar na prevenção.
 Pelo contrário, as empresas de comunicações móveis continuam a apostar em tarifários cada vez mais agressivos de forma a que crianças e adultos possam falar mais tempo ao telemóvel e verdade seja dita, estas empresas têm feito um trabalho notável, Portugal é dos países na Europa onde as pessoas mais tempo falam ao telemóvel.

Tal como já referi, não temos leis que nos defendam e ninguém está interessado em proteger os cidadãos contra os possíveis efeitos nefastos desta tecnologia. Em vez de apelarem à prudência, preferem que se corra um risco desnecessário. Estou certo que daqui a uns anos este assunto será levado mais a sério,  mas até lá, e para mal de todos, teremos de esperar que os incompetentes sejam substituidos por pessoas de valor dispostas a lutar pelos direitos à vida que todos deveriamos ter.
 
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Localização das três antenas

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Na fotografia enquadre o seu prédio ou habitação com a antena se possível, o objectivo é criar uma galeria de fotos com antenas instaladas em locais que demonstrem falta de bom senso de quem as instala e autoriza.
Pode ver o slideshow ou seleccionar na zona inferior a foto pretendida.Ao clicar numa foto pode ver o descritivo associado.

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Questionário sobre Telemóveis e suas antenas