segunda-feira, 30 de junho de 2008

Longas exposições a telemóveis matam ratinhos

Noticia transcrita na integra do "Jornal de Notícias" de 30 de Junho de 2008:

A taxa de mortalidade dos ratos aumenta e a memória degrada-se após longas exposições a radiação dos telemóveis, segundo a tese de doutoramento de um investigador belga, citada ontem no diário "Le Soir" e defendida anteontem na Universidade Católica de Louvaina.

Para o estudo dos efeitos de radiações como as de telemóveis, redes Wi-Fi e respectivas antenas, Dirk Adang utilizou 124 ratos de laboratório, expondo três grupos de durante 18 meses (cerca de 70% da duração média da vida dos roedores), duas horas por dia, a diferentes níveis de radiação, enquanto os outros animais ficaram num grupo de controlo não exposto a radiações.

Nos três grupos de ratos expostos a taxa de mortalidade alcançou os 48,4%, 58,1% e 61%, valores superiores aos 29% do grupo de controlo. Adang investigou ainda o impacto da radiação sobre a memória dos roedores e concluiu que uma longa exposição, de 15 meses, causa "evidentes perdas de memória". A Organização Mundial de Saúde recomenda esperar até 2015 para avaliar o impacto das radiações sobre o homem dado que o uso do telemóvel disparou em 1998, recorda o investigador.

Segundo o diretor da tese, o catedrático André Vander Vorst, "as normas atuais de radiação máxima na maior parte dos países europeus não são suficientemente rigorosas, exceto na Suíça e em Luxemburgo".

"Os outros países parecem estar esperando os resultados dos estudos de 2015", explica Vander Horst, que é a favor de normas mais rigorosas, mesmo antes de ser provado que a radiação emitida por celulares é perigosa para a saúde. Segundo a OMS, até o momento não há comprovação científica de que esse tipo de radiação cause problemas de saúde.

domingo, 29 de junho de 2008

O Comité Russo RCNIRPN é mais seguro que o ICNIRP

Tal como o ICNIRP se assume como um comité europeu que estuda e define limites de segurança para os campos electromagnéticos, também existe um Comité Russo designado por RNCNIRP (Russian National Committee on Non-Ionizing Radiation Protection), que estipula medidas mais rigorosas, realistas e mais seguras.
Tal como já referido , Portugal segue as normas do ICNIRP que permitem que todos nós possamos estar 24 horas por dia expostos a campos electromagnéticos de antenas GSM (900 MHz), até um máximo de 41.25 V/m que equivale a uma densidade de potência de 450 µW/cm². O ICNIRP defende que único mal que este tipo de radiação nos pode causar é derivado do aumento de temperatura que a absorção destes campos electromagnéticos possam causar nas nossas células.
Por outro lado, o Comité Russo não concorda com os pressupostos em o ICNIRP se baseia, defendendo politicas de prevenção mais restritas.

O RNCNIRP tem em linha de conta a condição de saúde humana definida pela WHO (World Health Organization): “A saúde é uma condição completa de bem estar físico, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou defeitos físicos”.
Por definição, para o RNCNIRP, o nível máximo de radiação Electromagnética permitido deverá ser um nível de exposição que não afecte a saúde das pessoas expostas e das próximas gerações.

Principais diferenças entre o ICNIRP (usado por Portugal) e o RNCNIRP:
  • O RNCNIRP, através de resultados obtidos em diversos estudos de longa exposição, reconhece os efeitos não térmicos provocados pelos campos electromagnéticos com baixos níveis de intensidade que podem causar vários efeitos biológicos incluído efeitos adversos
  • O ICNIRP, considera que a estratégia para o desenvolvimento de standards de segurança têm por base que os efeitos térmicos que são os únicos efeitos adversos que podem ser originados por este tipo de radiação.
  • O RNCNIRP admite que para se desenvolverem regras de protecção contra este tipo de radiação, é necessário considerar a exposição prolongada e permanente. Os estudos com base em exposições de longa duração são considerados obrigatórios em conjunto com exposições de curta duração.
  • O ICNIRP fundamenta as suas regras de segurança internacional através de estudos que têm por base a exposição a curto prazo

Estudos efectuados:
Este comité baseou-se em 52 testes efectuados com animais entre os anos 60 e 90 em cinco institutos de pesquisa situados em Moscovo, S. Pertersburg e Kiev.
Os animais foram expostos a Micro-ondas de baixa intensidade, com diferentes frequências e várias modulações com densidades de potência entre 1 µW/cm² e os 1000 µW/cm² de forma contínua e intermitente.
A conclusão dos estudos foram:
  • Para a exposição a micro-ondas na gama dos 300MHz aos 30 GHz, com densidades de potência de 100-500 µW/cm² numa exposição diária, podiam dar origem a patologias biológicas significativas.
  • Uma densidade de potência na ordem dos 50 µW/cm² demonstrou ser um valor no limiar para o aparecimento de efeitos adversos.
  • Uma intensidade de potência entre os 10-20 µW/cm² não deu origem a qualquer mudança biológica nos animais expostos de forma permanente.


O RNCNIRP, antecipa a necessidade de discussão de vários pontos relacionados com a segurança:
  • Actualmente, estamos perante uma nova situação em que parte da população está exposta de forma permanente (num período de tempo superior ao usado nas investigações) às MW provenientes de diferentes tipos de comunicações móveis, incluindo telemóveis e antenas de GSM, UMTS/3G, WLAN, WPAN,...
  • Não pode ser excluído que parte da população , tal como crianças, grávidas e grupos de pessoas hipersensíveis podem ser especialmente sensíveis à exposição aos campos electromagnéticos
  • Actualmente, não se podem realizar estudos epidemiológicos conclusivos porque quase toda a população está exposta a diferentes sinais de micro-ondas incluindo antenas base e não é possível seleccionar pessoas expostas a determinados sinais ou grupos de pessoas não expostas
  • As queixas dos utilizadores de telemóveis não podem ser usadas para avaliar os efeitos causados por estes telefones. È necessário efectuar uma correlação entre estas queixas e os resultados obtidos nos estudos, usando critérios objectivos
  • A informação obtida a partir de voluntários apresenta um valor muito limitado devido à não avaliação da possível acumulação de efeitos durante a exposição a longo prazo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Crianças e Telemóveis. A Saúde das próximas gerações está em perigo


Mais uma advertência contra a utilização dos telemóveis por parte das camadas mais jovens, desta fez por um Comité Russo. Este assunto já aqui foi mencionado, mas face à gravidade desta situação, nunca é demais publicar estas informações e sempre que existirem terão sempre um espaço neste blog. Este documento foi publicado pelo Russian National Committee on Non-Ionizing Radiation Protection (RNCNIRP) que é muito diferente do ICNIRP em que Portugal se baseia. O próximo artigo será sobre este Comité Russo.


Transcrito do documento original:

Pela primeira vez na história enfrentamos uma situação em que as crianças e os adolescentes no mundo estão continuamente expostos aos potenciais efeitos adversos provocados pelos campos electromagnéticos (EMF) provenientes dos telemóveis.
Os campos electromagnéticos afectam não só a saúde humana em geral, mas afectam também a actividade do sistema nervoso superior, incluindo o comportamento e o raciocínio. A radiação afecta directamente o nosso cérebro quando usamos o telemóvel.
Apesar das recomendações, apresentadas no Regulamento Sanitário do Ministério da Saúde, que insistem na não utilização dos telemóveis por pessoas com menos de 18 anos (SanPiN 2.1.8/2.2.4.1190-03 point 6.9), as crianças e os jovens tornaram-se no grupo alvo das campanhas de marketing as empresas de comunicações móveis.
Os standards de segurança actuais para a exposição às microondas dos telemóveis, foram desenvolvidos para adultos e não tiveram em conta as características específicas do organismo das crianças. A organização WHO (World Health Organization) considera como tarefa prioritária a protecção da saúde das crianças contra os efeitos das EMF dos telemóveis. Este problema foi igualmente confirmado pelo Comité Científico da Comissão Europeia e pelas autoridades nacionais dos países Europeus e Asiáticos.
O risco potencial para a saúde das crianças é muito elevado:
  • A absorção da energia electromagnética na cabeça de uma crianças é consideravelmente superior há absorção ocorrida na cabeça de um adulto (o cérebro de uma criança tem maior condutividade, é mais pequeno, a espessura do crânio é mais fina, apresenta uma menor distância à antena, etc.);
  • O organismo das crianças é mais sensível aos EMF do que o dos adultos;
  • O cérebro das crianças é muito mais sensível à acumulação de efeitos adversos em situações de exposição crónica aos EMF;
  • As EMF afectam a formação do sistema nervoso superior
Actualmente as crianças irão utilizar os telemóveis durante mais tempo do que um adulto
Segundo a opinião deste Comité Russo, as crianças que usam telemóveis correm o risco de virem a ser afectadas no futuro, por: falhas de memória, falta de atenção, diminuição das capacidades de aprendizagem e habilidades cognitivas, aumento da irritabilidade, problemas de sono, aumento da sensibilidade para o stress, aumento da predisposição para ataques epiléctricos.
A longo prazo são esperados outros riscos para a saúde: tumores no cérebro, tumores no ouvido (na idade dos 25-30 anos), doenças de Alzheimer, estado de demência, síndroma depressivo e outro tipo de degeneração das estruturas dos nervos do cérebro (na idade dos 50 aos 60 anos).
Os membros deste Comité apelam à autoridades governamentais e a toda a sociedade, para tomarem atenção à chegada desta ameaça e a tomarem medidas adequadas de forma a protegerem a saúde as gerações futuras.
Ao usarem os telemóveis as crianças não se apercebem que estão a sujeitar o seu cérebro às radiações electromagnéticas e a colocar a sua saúde em risco. Este Comité acredita que o este risco não é muito inferior ao risco que as crianças correm com o tabaco e álcool. Este Comité assume como obrigação, não permitir que as crianças comprometam a sua saúde por mera inactividade.

Aqui fica mais uma advertência para todos os pais.

terça-feira, 24 de junho de 2008

A Radiação Electromagnética dos equipamentos eléctricos e de telecomunicações - estão a provocar electrohipersensibilidade ou a matar-nos lentamente?


Já aqui foram apresentados várias referências fontes de Radiação electromagnética, tais como antenas de telemóvel, telemóveis, microondas, televisões, computadores, redes Wi-fi, cabos de alta-tensão, etc.
Os cientistas ainda não têm uma ideia clara dos riscos acumulativos e das exposições múltiplas a este tipo de radiação. Cada vez está mais assumido pela comunidade científica que a exposição em demasia aos campos electromagnéticos (EMF) prejudica a nossa saúde e em especial as crianças.

Actualmente a Electrohipersensibilidade está reconhecida como uma desordem funcional e não como uma doença - motivada pela exposição excessiva a fontes de radiação electromagnética.

Em 31 de Agosto de 2007, um grupo de cientistas especializados na áreas das EMR, publicou um relatório, conhecido como "Relatório da Bioiniciativa", que em 610 folhas nos explica os riscos a que estamos expostos nesta era Electrónica.
Grande parte das crianças do mundo Ocidental, têm hoje acesso a telefones sem fios ou telemóveis. Muitas estão sujeitas à radiação destes equipamentos enquanto estão a dormir e os seus pais pouco ou nada sabem dos riscos que correm.

A grande verdade é que nós estamos cada vez mais expostos a um crescente número de fontes de radiação e a ciência tem vindo a comprovar a existência de riscos reais associados a este tipo de tecnologia. No entanto, as empresas de Telecomunicações que produzem a tecnologia, tal como as empresas de tabaco antes deles, parecem determinados a encobrir os riscos que a ciência vai desvendando.

O que é a Electrohipersensibilidade ou Síndrome de Hipersensibilidade Electromagnética?

Sente-se cansado sem razão aparente? A sua pele apresenta pequenas zonas avermelhadas? Teve alguma desordem de algum órgão do seu corpo que um diagnóstico médico não conseguiu explicar? Sente-se confuso, falta de concentração ou falhas de memória? Sente cansaço ou fraqueza? Sente dores no peito ou problemas cardíacos?

Estes são alguns dos sintomas que poderão indicar que sofre de electrohipersensibilidade. O professor Olle Johansson do Karolinska Institute na Suécia, descobriu que há cerca de 250 mil Suecos a sofrer de uma variedade de sintomas motivados por a exposição a fontes de EMF. Estas pessoas são electrohipersensíveis. Quanto mais o nosso sistema de telecomunicações se desenvolve, mais nós vivemos entranhados numa rede de comunicações sem fios e mais casos destes irão aparecer.
Se precisar ou quiser reduzir a exposição a fontes de EMF, se pensa poder ser electrohipersensível e sente-se melhor depois de reduzir a exposição às fontes EMF, as hipóteses são de que as EMF são culpadas e desta forma irá reduzir de forma significativa o risco de vir a desenvolver uma doença grave a longo prazo, tal como o cancro.

Poderá consultar a "World Health Organization conference proceedings" para saber mais sobre electrohipersensibilidade.


Ontras fontes:
Johansson O, "Fredrik Reinfeldt, now that you are Sweden's prime minister, are you prepared to listen?" J Aust Coll Nutr & Env Med 2007; 26: 19-20.

Johansson O, "The effects of radiation in the cause of cancer", The Charity Canceractive, Nov 6, 2005.
 
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