quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mais um alerta de um Investigador do Projecto Interphone que adverte para os riscos de tumores associados aos telemóveis

O Interfone, o maior estudo sobre os efeitos dos telemóveis na saúde, está para ser publicado desde 2005. Recorde-se que este estudo foi efectuado por 13 países e a sua não divulgação está a gerar polémica quanto aos resultados obtidos.
Enquanto o estudo não é divulgado, um dos investigadores do Interphone, Professor Bruce Armstrong da Universidade de "Sydney School of Public Health", deu uma entrevista no canal 7 da televisão australiana.
O professor manifestou a sua preocupação sobre o risco de tumores associados à utilização prolongada dos telemóveis. Segundo ele, "as pessoas poderão ficar chocadas ao ouvir que as evidências sobre os efeitos nocivos associados à utilização dos telemóveis são cada vez mais fortes".
Bruce Armstrong é o responsável pela participação australiana no projecto Interfone e é o segundo principal investigador a pedir precaução. Em Dezembro, Siegal Sadetzki de "Chaim Sheba Medical Center" em Israel disse a um jornal nacional,Haaretz: "O tempo em que se dizia que este tipo de Tecnologia não causava danos já passou, ela prejudica a saúde".


terça-feira, 22 de abril de 2008

O Telemóvel pode ser o “cigarro do Século XXI”

Especialista em neurologia adverte para o grande aumento de tumores e apela à Industria para tomar medidas imediatas para reduzir a radiação.

“Os Telemóveis podem matar muito mais pessoas do que o tabaco e o amianto”. Foi a conclusão do estudo de um especialista já premiado na área do cancro. Ele diz que as pessoas devem evitar usar os telemóveis sempre que possível e que o governo e as industrias de Telemóveis deverão dar passos rápidos para reduzir a exposição à sua radiação.

O estudo, levado a cabo pelo Dr. Vini Khurana é a acusação mais devastadora até agora publicada sobre os riscos para a saúde.

Ele baseia-se no aumento das evidências de que usar telemóveis ao longo de 10 ou mais anos, pode duplicar o risco de aparecimento de cancro.

No inicio deste ano já o governo francês advertia contra o uso dos telemóveis, especialmente as crianças. A Alemanha também avisou a sua população para diminuírem a utilização do Telemóvel e a Agência Europeia para o Ambiente foi chamada para a redução das exposições.

O Professor Khurana, um dos maiores neurocirurgiões e que já recebeu 14 prémios nos últimos 16 anos, publicou mais de 3 dúzias de artigos científicos e reviu mais de 100 estudos sobre os efeitos dos telemóveis e recentemente publicou um estudo de 69 páginas sobre “Mobile Phones and Brain Tumors”.


Ele reforça igualmente que as crianças só deverão usar telemóveis ou telefones sem fios em caso de emergência e que todas as pessoas deveriam usar telefone com fio.
Ele recomenda que todos os telemóveis deveriam ser usados com o sistema em alta-voz e que o telemóvel deverá estar a mais de 20 cm da cabeça.
Este neurocirurgião também é da opinião que os auriculares tipo bluetooth e com fio podem representar um perigo para a saúde porque podem converter a cabeça dos utilizadores numa perigosa antena.

sábado, 5 de abril de 2008

O que nos deveriam informar sobre os telemóveis e como prevenir

Tal como o artigo com um resumo sobre o que nos deveriam dizer sobre as antenas de Telemóvel, aqui fica um resumo sobre o que nós deveríamos saber sobre a utilização dos telemóveis.

Os telemóveis têm inteligência suficiente para controlarem a sua potência de transmissão, ou seja, se estivermos num local com uma boa cobertura, a antena do telemóvel vai estar emitir numa potência baixa. Mas se estivermos num local com fraca cobertura, o telemóvel vai tentar compensar a falta de rede transmitindo no máximo da sua potência. Estas situações acontecem particularmente quando estamos dentro de edifícios e dentro do nosso carro.
Ou seja, vamos ter encostado ao nosso cérebro uma pequena antena a emitir radiação no seu máximo de potência. Aqui os valores medidos são muito superiores aos 41.25 V/m que é limite para a exposição permanente do público em geral. Mas ao usarmos um telemóvel, deixamos de estar numa situação de exposição permanente para uma exposição pontual. Estes valores de radiação variam de modelo para modelo, existem telemóveis que emitem mais radiação que outros. O SAR (Specific absortion Rate) é uma unidade de medida que indica qual a quantidade de radiação absorvida por kilograma corporal (expresso em W/Kg). Na Europa o SAR máximo permitido é de 2 W/Kg.
Existem muitos estudos nesta área, um dos quais é o de um Cientista George Carlo que foi contratado por um consórcio de empresas de comunicações móveis para provar que os telemóveis não interferiam na saúde pública. Este Cientista estudou durante mais de 7 anos e gastou mais 28.5 milhões de dólares até abandonar o projecto, devido a ter chegado a conclusões contrárias.
Mais recentemente está a decorrer um outro estudo designado Interphone e que foi levado a cabo por Austrália, Canada, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Suiça e Inglaterra. No entanto os resultados deste estudo deviam ter sido divulgados em 2005 e não foi feito qualquer comunicado, Muitos afirmam que há discordância dentro do grupo, relativamente à forma como os resultados deverão ser apresentados, uma vez que existe o receio destes poderem assustar a população.

O mais grave dos telemóveis é que eles são cada vez mais usados pelas camadas mais jovens que são objecto de campanhas de marketing agressivas, no sentido de os levarem a passar mais tempo ao telemóvel.
Muitos pais protestam contra as antenas de telemóvel junto às escolas, mas não hesitam em comprar um telemóvel ao filho.
Ao contrário de um adulto cujo organismo já está desenvolvido, os jovens ainda se encontram num processo de crescimento e desenvolvimento. Uma criança de 10 anos tem uma espessura do crânio inferior à de um adulto. Ao usar um telemóvel o seu cérebro vai estar exposto a níveis de radiação superiores ao de um adulto cujo crânio oferece uma maior atenuação a este tipo de radiação. Apesar de inteligente, um telemóvel poderá emitir no seu máximo e potência, não distinguindo entre uma criança e um adulto.
Muitos estudos apontam para tumores no cérebro, ouvido, olhos e glândulas salivares.
Como exemplo, uma figura pública, o Ministro Jorge Coelho, que afirmava passar mais de 400 horas por mês ao telemóvel, foi operado a um tumor no ouvido.

Aqui ficam algumas recomendações para se protegerem quando usam um telemóvel:
  • Use o telemóvel em alta-voz de forma a evitar que este esteja em contacto com o seu corpo
  • Tente falar o mínimo de tempo ao telemóvel
  • Prefira falar ao telemóvel em locais ao ar livre e evite usá-lo dentro do carro ou edifícios, onde o sinal será mais fraco, levando a que a radiação do telemóvel seja maior
  • Apesar de haver alguma controvérsia com os auriculares, é preferível usar um auricular sem fios do que encostar o telemóvel ao ouvido
  • Caso esteja numa zona com um sinal de rede fraco, não use o telemóvel. Este irá de certeza funcionar no máximo da sua potência.
  • Evite trazer o telemóvel à cintura. Ao contrário do nosso crânio que oferece alguma protecção ao cérebro, ao nível abdominal não há qualquer protecção que atenue os efeitos da radiação e os rins, fígado e aparelho reprodutor são bons condutores de energia
  • Evite transportar o telemóvel junto ao corpo, como no bolso do casaco, bolso das calças ou cinto. No trabalho ou em casa coloque o telemóvel afastado do seu corpo.
  • Se usar um auricular mantenha o telemóvel afastado do corpo.
  • Eduque os seus filhos acerca da utilização do telemóvel. As chamadas deverão ser o mais curtas possível e se possível deverão recorrer ao envio de mensagens SMS . Se fizer isto, vai poupar dinheiro e proteger os seus filhos.
  • Se tiver de colocar o telemóvel no ouvido, vá mudando de ouvido caso a conversa se prolongue
  • Guarde as conversas longas para os telefones com fio da rede fixa. Atenção que grande parte dos telefones da rede fixa vêm sem fio, pelo que também existe o perigo de exposição aos campos electromagnésticos desses telefones
  • Não durma com o telemóvel na cabeceira
  • Prefira modelos de telemóvel com menores potências de radiação, (níveis SAR mais baixos), não se deixe levar apenas por o estilo ou outras funcionalidades. Se o vendedor de telemóveis não lhe souber dar esta informação, pesquise na Internet.
  • Tenha cuidado com as campanhas publicitárias enganosas referentes a ships anti-radiação para colocar no telemóvel.
Um Telemóvel facilmente atinge um valor de 100 V/m, que estarão aplicados directamente no nosso cérebro, mas para além dos telemóveis existem alguns aparelhos em nossa casa com os quais devemos ter alguma atenção:
  • Um micro-ondas cozinha os alimentos numa frequência de 2.45 Ghz mas numa potência por vezes acima dos 1000W. Quando ligar o Microondas, mantenha-se a uma distância de cerca de 2 metros (se tiver espaço na cozinha, caso contrário saia da cozinha). Uma medição num Microondas a 700 W deu uma medida de cerca de 100 V/m junto da porta do Microondas e 28 V/m, nas traseiras do microondas do outro lado da parede.
  • Uma televisão de sala das antigas CRT (tipo caixote) apresentou um valor de cerca de 70 V/m junto ao ecran. Uma distância de cerca de 2 metros já é segura.
  • O mesmo já não acontece com os TFTs, um monitor de 19” marcou um campo eléctrico de 0 V/m o que o torna seguro para pequenas distâncias.
  • Os rádio relógios de cabeceira sempre tiveram fama de apresentar um alto nível de radiação, mas assisti a uma medição onde tal não se confirmou
  • Atenção às redes Wi-Fi em casa usem-nas o mínimo possível, pelo menos afastem-se das antenas e desliguem os equipamentos quando não precisarem. Como alternativa podem usar o soluções de Ethernet PowerLine, onde a transmissão é feita pela rede eléctrica da vossa casa.
  • Alguns pais compram câmaras de vigilância para colocar junto dos berços dos bebés, No entanto estas câmaras transmitem a imagem via rádio e alguns modelos poderão apresentar grandes níveis de radiação para os bebés

Não esquecer que todos estes equipamentos mencionados apenas poderão representar perigo quando estão ligados, ao contrário de uma antena de Telemóvel que está permanentemente a emitir campos electromagnéticos.
 
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