Tal como o artigo com um resumo sobre o que nos deveriam dizer sobre as antenas de Telemóvel, aqui fica um resumo sobre o que nós deveríamos saber sobre a utilização dos telemóveis.
Os telemóveis têm inteligência suficiente para controlarem a sua potência de transmissão, ou seja, se estivermos num local com uma boa cobertura, a antena do telemóvel vai estar emitir numa potência baixa. Mas se estivermos num local com fraca cobertura, o telemóvel vai tentar compensar a falta de rede transmitindo no máximo da sua potência. Estas situações acontecem particularmente quando estamos dentro de edifícios e dentro do nosso carro.
Ou seja, vamos ter encostado ao nosso cérebro uma pequena antena a emitir radiação no seu máximo de potência. Aqui os valores medidos são muito superiores aos 41.25 V/m que é limite para a exposição permanente do público em geral. Mas ao usarmos um telemóvel, deixamos de estar numa situação de exposição permanente para uma exposição pontual. Estes valores de radiação variam de modelo para modelo, existem telemóveis que emitem mais radiação que outros. O SAR (Specific absortion Rate) é uma unidade de medida que indica qual a quantidade de radiação absorvida por kilograma corporal (expresso em W/Kg). Na Europa o SAR máximo permitido é de 2 W/Kg.
Existem muitos estudos nesta área, um dos quais é o de um Cientista George Carlo que foi contratado por um consórcio de empresas de comunicações móveis para provar que os telemóveis não interferiam na saúde pública. Este Cientista estudou durante mais de 7 anos e gastou mais 28.5 milhões de dólares até abandonar o projecto, devido a ter chegado a conclusões contrárias.
Mais recentemente está a decorrer um outro estudo designado Interphone e que foi levado a cabo por Austrália, Canada, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Suiça e Inglaterra. No entanto os resultados deste estudo deviam ter sido divulgados em 2005 e não foi feito qualquer comunicado, Muitos afirmam que há discordância dentro do grupo, relativamente à forma como os resultados deverão ser apresentados, uma vez que existe o receio destes poderem assustar a população.
O mais grave dos telemóveis é que eles são cada vez mais usados pelas camadas mais jovens que são objecto de campanhas de marketing agressivas, no sentido de os levarem a passar mais tempo ao telemóvel.
Muitos pais protestam contra as antenas de telemóvel junto às escolas, mas não hesitam em comprar um telemóvel ao filho.
Ao contrário de um adulto cujo organismo já está desenvolvido, os jovens ainda se encontram num processo de crescimento e desenvolvimento. Uma criança de 10 anos tem uma espessura do crânio inferior à de um adulto. Ao usar um telemóvel o seu cérebro vai estar exposto a níveis de radiação superiores ao de um adulto cujo crânio oferece uma maior atenuação a este tipo de radiação. Apesar de inteligente, um telemóvel poderá emitir no seu máximo e potência, não distinguindo entre uma criança e um adulto.
Muitos estudos apontam para tumores no cérebro, ouvido, olhos e glândulas salivares.
Como exemplo, uma figura pública, o Ministro Jorge Coelho, que afirmava passar mais de 400 horas por mês ao telemóvel, foi operado a um tumor no ouvido.
Aqui ficam algumas recomendações para se protegerem quando usam um telemóvel:
Os telemóveis têm inteligência suficiente para controlarem a sua potência de transmissão, ou seja, se estivermos num local com uma boa cobertura, a antena do telemóvel vai estar emitir numa potência baixa. Mas se estivermos num local com fraca cobertura, o telemóvel vai tentar compensar a falta de rede transmitindo no máximo da sua potência. Estas situações acontecem particularmente quando estamos dentro de edifícios e dentro do nosso carro.
Ou seja, vamos ter encostado ao nosso cérebro uma pequena antena a emitir radiação no seu máximo de potência. Aqui os valores medidos são muito superiores aos 41.25 V/m que é limite para a exposição permanente do público em geral. Mas ao usarmos um telemóvel, deixamos de estar numa situação de exposição permanente para uma exposição pontual. Estes valores de radiação variam de modelo para modelo, existem telemóveis que emitem mais radiação que outros. O SAR (Specific absortion Rate) é uma unidade de medida que indica qual a quantidade de radiação absorvida por kilograma corporal (expresso em W/Kg). Na Europa o SAR máximo permitido é de 2 W/Kg.
Existem muitos estudos nesta área, um dos quais é o de um Cientista George Carlo que foi contratado por um consórcio de empresas de comunicações móveis para provar que os telemóveis não interferiam na saúde pública. Este Cientista estudou durante mais de 7 anos e gastou mais 28.5 milhões de dólares até abandonar o projecto, devido a ter chegado a conclusões contrárias.
Mais recentemente está a decorrer um outro estudo designado Interphone e que foi levado a cabo por Austrália, Canada, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Suiça e Inglaterra. No entanto os resultados deste estudo deviam ter sido divulgados em 2005 e não foi feito qualquer comunicado, Muitos afirmam que há discordância dentro do grupo, relativamente à forma como os resultados deverão ser apresentados, uma vez que existe o receio destes poderem assustar a população.
O mais grave dos telemóveis é que eles são cada vez mais usados pelas camadas mais jovens que são objecto de campanhas de marketing agressivas, no sentido de os levarem a passar mais tempo ao telemóvel.
Muitos pais protestam contra as antenas de telemóvel junto às escolas, mas não hesitam em comprar um telemóvel ao filho.
Ao contrário de um adulto cujo organismo já está desenvolvido, os jovens ainda se encontram num processo de crescimento e desenvolvimento. Uma criança de 10 anos tem uma espessura do crânio inferior à de um adulto. Ao usar um telemóvel o seu cérebro vai estar exposto a níveis de radiação superiores ao de um adulto cujo crânio oferece uma maior atenuação a este tipo de radiação. Apesar de inteligente, um telemóvel poderá emitir no seu máximo e potência, não distinguindo entre uma criança e um adulto.
Muitos estudos apontam para tumores no cérebro, ouvido, olhos e glândulas salivares.
Como exemplo, uma figura pública, o Ministro Jorge Coelho, que afirmava passar mais de 400 horas por mês ao telemóvel, foi operado a um tumor no ouvido.
Aqui ficam algumas recomendações para se protegerem quando usam um telemóvel:
- Use o telemóvel em alta-voz de forma a evitar que este esteja em contacto com o seu corpo
- Tente falar o mínimo de tempo ao telemóvel
- Prefira falar ao telemóvel em locais ao ar livre e evite usá-lo dentro do carro ou edifícios, onde o sinal será mais fraco, levando a que a radiação do telemóvel seja maior
- Apesar de haver alguma controvérsia com os auriculares, é preferível usar um auricular sem fios do que encostar o telemóvel ao ouvido
- Caso esteja numa zona com um sinal de rede fraco, não use o telemóvel. Este irá de certeza funcionar no máximo da sua potência.
- Evite trazer o telemóvel à cintura. Ao contrário do nosso crânio que oferece alguma protecção ao cérebro, ao nível abdominal não há qualquer protecção que atenue os efeitos da radiação e os rins, fígado e aparelho reprodutor são bons condutores de energia
- Evite transportar o telemóvel junto ao corpo, como no bolso do casaco, bolso das calças ou cinto. No trabalho ou em casa coloque o telemóvel afastado do seu corpo.
- Se usar um auricular mantenha o telemóvel afastado do corpo.
- Eduque os seus filhos acerca da utilização do telemóvel. As chamadas deverão ser o mais curtas possível e se possível deverão recorrer ao envio de mensagens SMS . Se fizer isto, vai poupar dinheiro e proteger os seus filhos.
- Se tiver de colocar o telemóvel no ouvido, vá mudando de ouvido caso a conversa se prolongue
- Guarde as conversas longas para os telefones com fio da rede fixa. Atenção que grande parte dos telefones da rede fixa vêm sem fio, pelo que também existe o perigo de exposição aos campos electromagnésticos desses telefones
- Não durma com o telemóvel na cabeceira
- Prefira modelos de telemóvel com menores potências de radiação, (níveis SAR mais baixos), não se deixe levar apenas por o estilo ou outras funcionalidades. Se o vendedor de telemóveis não lhe souber dar esta informação, pesquise na Internet.
- Tenha cuidado com as campanhas publicitárias enganosas referentes a ships anti-radiação para colocar no telemóvel.
Um Telemóvel facilmente atinge um valor de 100 V/m, que estarão aplicados directamente no nosso cérebro, mas para além dos telemóveis existem alguns aparelhos em nossa casa com os quais devemos ter alguma atenção:
- Um micro-ondas cozinha os alimentos numa frequência de 2.45 Ghz mas numa potência por vezes acima dos 1000W. Quando ligar o Microondas, mantenha-se a uma distância de cerca de 2 metros (se tiver espaço na cozinha, caso contrário saia da cozinha). Uma medição num Microondas a 700 W deu uma medida de cerca de 100 V/m junto da porta do Microondas e 28 V/m, nas traseiras do microondas do outro lado da parede.
- Uma televisão de sala das antigas CRT (tipo caixote) apresentou um valor de cerca de 70 V/m junto ao ecran. Uma distância de cerca de 2 metros já é segura.
- O mesmo já não acontece com os TFTs, um monitor de 19” marcou um campo eléctrico de 0 V/m o que o torna seguro para pequenas distâncias.
- Os rádio relógios de cabeceira sempre tiveram fama de apresentar um alto nível de radiação, mas assisti a uma medição onde tal não se confirmou
- Atenção às redes Wi-Fi em casa usem-nas o mínimo possível, pelo menos afastem-se das antenas e desliguem os equipamentos quando não precisarem. Como alternativa podem usar o soluções de Ethernet PowerLine, onde a transmissão é feita pela rede eléctrica da vossa casa.
- Alguns pais compram câmaras de vigilância para colocar junto dos berços dos bebés, No entanto estas câmaras transmitem a imagem via rádio e alguns modelos poderão apresentar grandes níveis de radiação para os bebés
Não esquecer que todos estes equipamentos mencionados apenas poderão representar perigo quando estão ligados, ao contrário de uma antena de Telemóvel que está permanentemente a emitir campos electromagnéticos.
2 comentários:
Carissimos.
Não é de desprezar as recomendações lidas neste blog acerca das radiações de telemóvel. No entanto nota-se a falta de rigor técnico e o desconhecimento de causa do autor da noticia. Os valores em V/m estão manifestamente inflacionados e correspondem a valores bastante acima da realidade e tendo mesmo em conta que são valores de pico, ao invens de serem valores "average" como devia ser mencionado. Por outro lado, a intensidade do campo "E" (campo eléctrico>)máxima recomendada para exposição de seres vivos, tendo em conta um tempo máximo de exposição de 6 minutos, é acima de 10 MHz de 28V/m e não de 40 e tal V/m como é referido. Cabe ainda acrescentar, que os sistemas wirless em uso domestico, devido à sua pequenissima potencia, que raramente chega a 100mW (0,1 watts) é completamente inofensiva e não representa qualquer risco de saude e o seu valor em V/m é despresivel. Alem do mais, é de evitar o uso de tecnologia PLC, pois esta tambem trabalha por RF, só que em frequencias entre os 3 MHz e os 30 MHz e provoca fortes interferencias em serviços de telecomunicações por rádio sem que os usuarios se apercebam. Aliás, a ANACOM está atenta ao uso desses sistemas tendo mesmo proibido o uso de determinadas marcas de PLCs. Alem do mais existe legislação EU, sobre o uso destes equipamentos de dados pela rede, em que só podem ser usados se não causarem interferencias, e não podem reclamar de proteção no caso de serem interferidos mesmo que deixem de trabalhar, o que possivelmente vai acontecer ao passo que o ciclo solar 23 permitir a propagação da radiodifusão em onda curta ao ponto de bloquear completamente tais equipamentos. Por tais razões, e ao contrario do autor da noticia, eu, como tecnico especialista em radiofrequencia, aconcelho vivamente o uso de wireless em vez de PLC.
A maior intensidade de campo de radiação de uma antena de célula de telefone móvel situa-se na prependicular da superficie do painel e sempre alguns metros à frente, dependendo do ganho do painel. O ponto máximo de radiação chama-se hot point e na maioria dos casos situa-se a cerca de 15m da antena. as habitações que têm colocadas nos telhados antenas de telefonia celular, estão sujeitas a niveis de radiação electromagnética muito inferior do que os vizinhos em frente das antenas. Alem disso a radiação do telemóvel junto ao ouvido é de cerca de 38V/m à maxima potencia (medidos hoje mesmo) e a radiação de uma célula instalada no telhado de um edificio, medida no apartamento imediatamente inferior, é menor do que 10V/m. Assim sendo, e aqui estou plenamente de acordo com o autor , usem o menos possivel o telemóvel, procurem um lugar onde o sinal seja forte, e mais importante que tudo...Não ofereçam telemóveis aos meninos !!!
Por outro lado evitem usar o telefone móvel em lugares fechados como carro ou transportes publicos. O uso e abuso de utentes a usar os telefones moveis em comboios e autocarros, faz com que a densidade radioelectrica comulativa dentro de recintos fechados, atinja facilmente niveis perigosos, pelo que o uso do telemóvel em recintos fechados devia ser objecto de legislação.
Agradeço o seu comentário, especialmente por vir de alguém que conhece a tecnologia.
Quando comecei a pesquisar sobre o assunto deparei-me com vários critérios de medição que abrangem espaços ocupacionais, público em geral e outros mesmo apontam para diferentes valores de medição na zona da cabeça e tronco.
De forma a manter uma base comparativa com outros países e com os vários estudos publicados, acabei por seguir os critérios referentes à exposição do público em Geral. Estes critérios apontam ao ICNIRP, que infelizmente também é seguido por Portugal, um valor máximo de 450 uw/cm2 como densidade de potência. Este valor é apontado nos documentos da ANACOM sobre exposição a campos electromagnéticos, como o valor máximo de exposição para o público em geral e para uma frequência de 900MHz. Na mesma tabela deste documento o valor de campo eléctrico obtido é de 41.25 V/m para esta mesma frequência.
Se usar um outro tipo de valor, como o valor médio indicado, não vou conseguir criar uma base comparativa com outros estudos que venham a ser publicados.
Agradecia já agora, que nos explicasse o que é o PLC (eu sou de uma área ligada à electrónica industrial e sistemas de controlo e para mim PLC tem um significado muito diferente), uma vez que muitas das pessoas que consultam este blog, não estão familiarizadas com estas terminologias. O que eu tenho lido nos vários estudo sobre a utilização de auriculares, é que apesar das potências usadas serem muito inferiores à de um telemóvel, a sua aplicação no canal auditivo facilita a propagação ao cérebro e se pensarmos nos efeitos não térmicos já associados a este tipo de campos, a sua baixa potência poderá não ser tão inofensiva. No entanto, todos os pontos de vista e opiniões merecem ser apresentados.
Obrigado pelo seu contributo.
Cumprimentos
AntenasAquiNao
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