Dos contactos recentes efectuados com a Camara Municipal de Oeiras, esta remete para a Direcção Geral de Saúde (DGS) todas as questões relacionadas com a saúde e alega que as autarquias não têm competência para agir contra as antenas de telemóvel a não ser no seu impacto arquitectónico e paisagístico. Por sua vez a Direcção Geral de Saúde afirma que "(...) o cumprimento dos níveis de referência previstos na Portaria n.º 1421/2003, de 23 de Novembro, oferece uma protecção eficaz da população relativamente aos possíveis efeitos da exposição às radiações não-ionizantes". Ou seja, segundo a DGS, podemos estar tranquilos que apesar de termos um dos limites de segurança contra à radiação electromagnética mais elevados no mundo (pior que nós só os Estados Unidos), estamos completamente seguros.
Se leram alguns artigos deste blog rapidamente percebem que há países com limites de radiação muito inferiores aos nossos e que procuram diminui-los mais ainda, que há estudos que apontam efeitos não térmicos que estão associados a campos de muito baixa intensidade que a nossa legislação ignora por completo, que há estudos que indicam que os focos das antenas não devem atingir as habitações.
No site da Direcção Geral de Saúde, está disponível um documento sobre “Exposição da População aos Campos Electromagnéticos” (acesso a partir de Saúde Ambiental / Publicações).
Este estudo parece concordar com muito do que se tem escrito neste blog mas há uma frase que faço questão de transcrever:
“A utilização duma nova tecnologia apresenta vantagens importantes.
Mas não menos importante é a saúde das pessoas. E em matéria de saúde, a racionalidade deve ser acompanhada de prudência, mesmo pecando por excesso de precaução.”
Se leram alguns artigos deste blog rapidamente percebem que há países com limites de radiação muito inferiores aos nossos e que procuram diminui-los mais ainda, que há estudos que apontam efeitos não térmicos que estão associados a campos de muito baixa intensidade que a nossa legislação ignora por completo, que há estudos que indicam que os focos das antenas não devem atingir as habitações.
No site da Direcção Geral de Saúde, está disponível um documento sobre “Exposição da População aos Campos Electromagnéticos” (acesso a partir de Saúde Ambiental / Publicações).
Este estudo parece concordar com muito do que se tem escrito neste blog mas há uma frase que faço questão de transcrever:
“A utilização duma nova tecnologia apresenta vantagens importantes.
Mas não menos importante é a saúde das pessoas. E em matéria de saúde, a racionalidade deve ser acompanhada de prudência, mesmo pecando por excesso de precaução.”
Se isto fosse verdade, certamente que muitas pessoas não estariam a correr riscos ao serem forçados a viver nas proximidades e perto do nível a que estas antenas estão instaladas. Onde é que está o excesso de precaução?
Deixo uma outra questão fundamental para a qual alguém terá de dar uma resposta: Se nós somos obrigados a viver com uma antena perto de nossa casa que todos dizem ser segura e se passados alguns anos vem a público que de facto é perigosa, quem assume a responsabilidade dos anos que estivemos expostos e das consequentes doenças de que poderemos vir a ser vitimas? A empresa de telemóveis que instalou a antena, a Autarquia que autorizou a instalação, a DGS que garante a segurança desta tecnologia, algum outro órgão como a ANACOM, ou não há culpados e apenas vitimas? Nessa altura, o mal já estará feito e baixar o nível de radiação das antenas ou mesmo removê-las, não vai anular os efeitos adversos dos anos de exposição a que fomos FORÇADOS a viver. Uma vez mais, fica claro que ninguém dá a cara pelo facto de não haver precaução na forma como estas antenas são instaladas perto das habitações. Aqueles que nos deveriam proteger, em vez de evitar o perigo e ao contrário do que escrevem, permitem que todos nós possamos correr riscos até que um dia uma voz mundial se levante contra mais uma possível negligência cometida contra a humanidade.
Deixo uma outra questão fundamental para a qual alguém terá de dar uma resposta: Se nós somos obrigados a viver com uma antena perto de nossa casa que todos dizem ser segura e se passados alguns anos vem a público que de facto é perigosa, quem assume a responsabilidade dos anos que estivemos expostos e das consequentes doenças de que poderemos vir a ser vitimas? A empresa de telemóveis que instalou a antena, a Autarquia que autorizou a instalação, a DGS que garante a segurança desta tecnologia, algum outro órgão como a ANACOM, ou não há culpados e apenas vitimas? Nessa altura, o mal já estará feito e baixar o nível de radiação das antenas ou mesmo removê-las, não vai anular os efeitos adversos dos anos de exposição a que fomos FORÇADOS a viver. Uma vez mais, fica claro que ninguém dá a cara pelo facto de não haver precaução na forma como estas antenas são instaladas perto das habitações. Aqueles que nos deveriam proteger, em vez de evitar o perigo e ao contrário do que escrevem, permitem que todos nós possamos correr riscos até que um dia uma voz mundial se levante contra mais uma possível negligência cometida contra a humanidade.
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