Já há anos que ouço “histórias” de casais que não conseguiam ter filhos e que o conseguiram após mudarem de casa. Um casal amigo, tentou ter um filho durante mais de 10 anos, chegaram a recorrer a tratamentos, mas só após mudarem para o Alentejo conseguiram a tão desejada criança.
Um estudo efectuado por cientistas do Reproductive Research Centre na Cleveland Clinic Foundation em Cleveland, Ohio, testou um grupo de 365 pessoas que estavam a ser avaliados por motivos de infertilidade.
Eles descobriram que os homens que falavam ao telemóvel mais de 4 horas por dia, tinham uma contagem de espermatozóides inferior, com cerca de 50 milhões por mililitro e também de pior qualidade. Em comparação com os homens que não usavam telemóveis, que tinham 80 milhões por mililitro e com espermatozóides de boa qualidade.
Os cientistas concluem que as microondas emitidas pelos telemóveis reduzem o número, a mobilidade e a qualidade do esperma quase para metade e ao ponto de alguns homens se tornarem estéreis.
Este estudo foi feito em Mumbai, India, onde os telemóveis ainda não penetraram em todos os grupos sociais.
O responsável do estudo, Professor Ashok Agarwal, afirmou:
- “Em todos os quatro parâmetros – contagem de espermatozóides, mobilidade, viabilidade e morfologia – existem diferenças significativas entre os grupos”
- “Quanto maior o uso dos telemóveis, maior a diminuição destes parâmetros. Isto foi muito claro e significativo.”
- “Alguns dos utilizadores que mais abusavam do telemóvel, chegaram a ter contagens de espermatozóides inferiores a 20 milhões por mililitro. Isto é muito inferior ao limiar imposto pela Organização Mundial de Saúde para definir a Infertilidade.”
Ver notícia no “The Independent”
Recentemente foi publicado um outro estudo que revela que a exposição aos campos magnéticos interfere com a qualidade dos espermatozóides. O Autor do estudo é De-Kun Li, um epidemiologista de Kaiser Permanente in Oakland, CA. Este investigador descobriu que exposições diárias de pelo menos 2.5 horas a campos de 1.6mG ou superior são suficientes para levarem à diminuição da qualidade dos espermatozóides. Os homens expostos a campos superiores a 1.6mG num período superior a 6 horas, têm 4 vezes mais probabilidades de terem espermatozóides de qualidade inferior ao padrão normal.
De-Kun Li, afirmou no comício anual da “Society for Epidemiologic Research”, que “Quando mais tempo estivermos expostos, maiores são os riscos”.
Este investigador detectou que o campo magnético existente nos campos electromagnéticos, tem implicações directas neste problema, segundo ele “Nós sabemos que a qualidade do esperma tem diminuído ao longo do tempo com maior incidência nas áreas urbanas. Isto torna-se consistente com o facto da exposição aos campos electromagnéticos ser superior nas cidades”
Num estudo publicado em 2002 por De-Kun Li (ver MWN, J/F02, página 1) ele mostrou que as mulheres expostas a campos electromagnéticos superiores a 16 mG tinham elevadas taxas de abortos espontâneos. Na altura esta parecia uma teoria que muitos tentariam perseguir, mas até à data ninguém contrapôs o estudo.
Neste estudo, as mulheres expostas a mais do que 16mG uma vez ao dia, poderiam sofrer abortos. O novo estudo, indica que o homens expostos a mais de 1.6mG durante 10% do dia, vêm a qualidade dos seus espermatozóides diminuída.
A potência dos campos magnéticos envolvidos são muito baixas, são mil vezes inferiores ao máximo imposto pelo ICNIRP (seguido por Portugal) e cerca de três vezes inferior ao valor que muitos apontam como o limiar para aumentar o risco de leucemia infantil (3 mG a 4mG). De acordo com um estudo efecuado à mais de uma década, 15% do americanos extão expostos 24 horas por dia a campos superiores a 2 mG (ver MWN, M/J98, p.4)
Ver no notícia no MicrowaveNews (3 Julho)
Para os que leram os restantes artigos certamente que se apercebem que estamos perante um novo tipo de medida. Até agora, tem sido usado o campo eléctrico como referência, ou seja as medidas eram expressas em V/m (Voltes por metro) e W/m (densidade de potência), contudo um campo electromagnético, tal como o nome indica, é formado por uma componente eléctrica e por uma componente magnética expressa em A/m (Amperes por metro) sendo esta a componente em causa.
O campo magnético é também expresso em Gauss ou Tesla (1 Testa = 10000 Gauss).
O Site MonIt apresenta uma abordagem acessível a este tema.
Numa época em que a natalidade não compensa o envelhecimento da população, em que os casais tendem a adiar o nascimento dos filhos e em que a utilização dos telemóveis continua em crescimento, todos aqueles que procuram aumentar a sua família não deveriam desprezar esta visão do problema que é no mínimo preocupante.
As famílias recorrem cada vez mais às clínicas de fertilidade e nem sempre os vários milhares de Euros que se gastam são suficientes para ter o tão desejado filho.
Recentemente foi publicado um outro estudo que revela que a exposição aos campos magnéticos interfere com a qualidade dos espermatozóides. O Autor do estudo é De-Kun Li, um epidemiologista de Kaiser Permanente in Oakland, CA. Este investigador descobriu que exposições diárias de pelo menos 2.5 horas a campos de 1.6mG ou superior são suficientes para levarem à diminuição da qualidade dos espermatozóides. Os homens expostos a campos superiores a 1.6mG num período superior a 6 horas, têm 4 vezes mais probabilidades de terem espermatozóides de qualidade inferior ao padrão normal.
De-Kun Li, afirmou no comício anual da “Society for Epidemiologic Research”, que “Quando mais tempo estivermos expostos, maiores são os riscos”.
Este investigador detectou que o campo magnético existente nos campos electromagnéticos, tem implicações directas neste problema, segundo ele “Nós sabemos que a qualidade do esperma tem diminuído ao longo do tempo com maior incidência nas áreas urbanas. Isto torna-se consistente com o facto da exposição aos campos electromagnéticos ser superior nas cidades”
Num estudo publicado em 2002 por De-Kun Li (ver MWN, J/F02, página 1) ele mostrou que as mulheres expostas a campos electromagnéticos superiores a 16 mG tinham elevadas taxas de abortos espontâneos. Na altura esta parecia uma teoria que muitos tentariam perseguir, mas até à data ninguém contrapôs o estudo.
Neste estudo, as mulheres expostas a mais do que 16mG uma vez ao dia, poderiam sofrer abortos. O novo estudo, indica que o homens expostos a mais de 1.6mG durante 10% do dia, vêm a qualidade dos seus espermatozóides diminuída.
A potência dos campos magnéticos envolvidos são muito baixas, são mil vezes inferiores ao máximo imposto pelo ICNIRP (seguido por Portugal) e cerca de três vezes inferior ao valor que muitos apontam como o limiar para aumentar o risco de leucemia infantil (3 mG a 4mG). De acordo com um estudo efecuado à mais de uma década, 15% do americanos extão expostos 24 horas por dia a campos superiores a 2 mG (ver MWN, M/J98, p.4)
Ver no notícia no MicrowaveNews (3 Julho)
Para os que leram os restantes artigos certamente que se apercebem que estamos perante um novo tipo de medida. Até agora, tem sido usado o campo eléctrico como referência, ou seja as medidas eram expressas em V/m (Voltes por metro) e W/m (densidade de potência), contudo um campo electromagnético, tal como o nome indica, é formado por uma componente eléctrica e por uma componente magnética expressa em A/m (Amperes por metro) sendo esta a componente em causa.
O campo magnético é também expresso em Gauss ou Tesla (1 Testa = 10000 Gauss).
O Site MonIt apresenta uma abordagem acessível a este tema.
Numa época em que a natalidade não compensa o envelhecimento da população, em que os casais tendem a adiar o nascimento dos filhos e em que a utilização dos telemóveis continua em crescimento, todos aqueles que procuram aumentar a sua família não deveriam desprezar esta visão do problema que é no mínimo preocupante.
As famílias recorrem cada vez mais às clínicas de fertilidade e nem sempre os vários milhares de Euros que se gastam são suficientes para ter o tão desejado filho.
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