Permitam-me abordar um tema que se tem tornado cada vez mais quente e sensível e que a todos diz respeito, as antenas de Telemóvel nos espaços urbanos.
O estudo quanto aos efeitos nocivos para a saúde sempre envolveram polémicas quanto às suas conclusões mas com o passar dos anos a comunidade cientifica tem vindo a levantar cada vez mais alertas para as implicações da exposição prolongada das células do nosso corpo à radiação provocada pelas ondas electromagnéticas (mais propriamente no espectro de frequências das microondas, que incluem as frequências das comunicações da rede móvel no espectro dos 300 aos 3000 Mhz ) e os riscos no aparecimento de inúmeras doenças que podem começar por dores de cabeça, cansaço, insónias, perdas de memória, falta de concentração, infertilidade, até ao cancro. Para terem uma ideia, os fornos micro-ondas das nossas casas usam um tipo de ondas electromagnéticas de potência muito mais elevada na frequência dos 2450 MHz (2.45 Ghz).
Como cidadão atento, pesquisei na Internet informação sobre o assunto e deparei-me com um problema não só a nível nacional como mundial com inúmeras queixas de moradores, indignação e desespero por parte de quem não consegue deixar de viver junto a uma antena e muitos artigos de carácter científico que apresentam fundamentos cada vez mais sólidos para aumentar esta preocupação. Para os mais cépticos e com alguma bagagem científica, recomendo vivamente que pesquisem estes estudos e que não deixem de aceder a sites internacionais, tais como:
As pessoas manifestam-se perante praias poluídas, aterros sanitários, reformas politicas e a muitas outras situações que as incomodam. Mas neste caso, o cidadão vê-se perante algo que opera de uma forma invisível e silenciosa não lhe causando qualquer incómodo ou risco imediato. No entanto, estas antenas emitem continuamente ondas electromagnéticas que passam as paredes das nossas casas e às quais estamos permanentemente expostos e sujeitos às consequências que daí advenham com o passar dos anos.
Interrogo-me por isso, como é possível a instalação de antenas em prédios habitacionais rodeados de outras habitações onde cidadãos comuns como eu tentamos que os nossos filhos possam crescer de forma saudável? Como é que os condóminos de um prédio conseguem desvalorizar a vida humana deles e dos outros (que nem são consultados) em benefício de algum conforto monetário ao autorizarem a instalação de uma antena? Como é que uma instituição estatal concede licenças de instalação de antenas sem salvaguardar distâncias de segurança para com as habitações? Como é que nos podemos sentir seguros dentro das nossas casas?
A Organização Mundial de Saúde estabelece uma distância mínima de 600 metros para as antenas, em função da potência dos emissores. Países como a Nova Zelândia e alguns estados dos EUA proibiram a instalação de antenas celulares perto das escolas, no Brasil existem comissões de moradores que autorizam a instalação de antenas desde que aceites por uma maioria de 60% dos moradores. Aqui pelos vistos, limitamo-nos a ver as antenas a aparecerem como parte integrante da paisagem que rodeia as nossas casas.
As antenas celulares não são uma conversa para doutores e engenheiros, todos nós temos de estar atentos e fazer ver os nossos direitos junto daqueles cujas decisões nos prejudicam.
Hoje, já existem números referentes à despesa que as doenças provocadas pelo tabaco representam para o Estado. Espero que daqui a uns anos não se fale de mais uma despesa proveniente dos doentes expostos a este tipo de antenas.
Actualmente os moradores nas redondezas da Av. Brasília em Oeiras já são afectados por esta antena e a Optimus está em negociações para instalar mais uma antena na Av. Minas Gerais ou arredores. É urgente tomarmos medidas contra esta situação.
Não deixe que os outros decidam por si.
Deixe as sua sugestões ou comentários neste Blog ou contacte-nos para AntenasAquiNao@gmail.com
O estudo quanto aos efeitos nocivos para a saúde sempre envolveram polémicas quanto às suas conclusões mas com o passar dos anos a comunidade cientifica tem vindo a levantar cada vez mais alertas para as implicações da exposição prolongada das células do nosso corpo à radiação provocada pelas ondas electromagnéticas (mais propriamente no espectro de frequências das microondas, que incluem as frequências das comunicações da rede móvel no espectro dos 300 aos 3000 Mhz ) e os riscos no aparecimento de inúmeras doenças que podem começar por dores de cabeça, cansaço, insónias, perdas de memória, falta de concentração, infertilidade, até ao cancro. Para terem uma ideia, os fornos micro-ondas das nossas casas usam um tipo de ondas electromagnéticas de potência muito mais elevada na frequência dos 2450 MHz (2.45 Ghz).
Como cidadão atento, pesquisei na Internet informação sobre o assunto e deparei-me com um problema não só a nível nacional como mundial com inúmeras queixas de moradores, indignação e desespero por parte de quem não consegue deixar de viver junto a uma antena e muitos artigos de carácter científico que apresentam fundamentos cada vez mais sólidos para aumentar esta preocupação. Para os mais cépticos e com alguma bagagem científica, recomendo vivamente que pesquisem estes estudos e que não deixem de aceder a sites internacionais, tais como:
- A Radiação das antenas e a saúde (em Inglês)
- Aspectos científicos das radiofrequências e a saúde (em Inglês)
As pessoas manifestam-se perante praias poluídas, aterros sanitários, reformas politicas e a muitas outras situações que as incomodam. Mas neste caso, o cidadão vê-se perante algo que opera de uma forma invisível e silenciosa não lhe causando qualquer incómodo ou risco imediato. No entanto, estas antenas emitem continuamente ondas electromagnéticas que passam as paredes das nossas casas e às quais estamos permanentemente expostos e sujeitos às consequências que daí advenham com o passar dos anos.
Interrogo-me por isso, como é possível a instalação de antenas em prédios habitacionais rodeados de outras habitações onde cidadãos comuns como eu tentamos que os nossos filhos possam crescer de forma saudável? Como é que os condóminos de um prédio conseguem desvalorizar a vida humana deles e dos outros (que nem são consultados) em benefício de algum conforto monetário ao autorizarem a instalação de uma antena? Como é que uma instituição estatal concede licenças de instalação de antenas sem salvaguardar distâncias de segurança para com as habitações? Como é que nos podemos sentir seguros dentro das nossas casas?
A Organização Mundial de Saúde estabelece uma distância mínima de 600 metros para as antenas, em função da potência dos emissores. Países como a Nova Zelândia e alguns estados dos EUA proibiram a instalação de antenas celulares perto das escolas, no Brasil existem comissões de moradores que autorizam a instalação de antenas desde que aceites por uma maioria de 60% dos moradores. Aqui pelos vistos, limitamo-nos a ver as antenas a aparecerem como parte integrante da paisagem que rodeia as nossas casas.
As antenas celulares não são uma conversa para doutores e engenheiros, todos nós temos de estar atentos e fazer ver os nossos direitos junto daqueles cujas decisões nos prejudicam.
Hoje, já existem números referentes à despesa que as doenças provocadas pelo tabaco representam para o Estado. Espero que daqui a uns anos não se fale de mais uma despesa proveniente dos doentes expostos a este tipo de antenas.
Actualmente os moradores nas redondezas da Av. Brasília em Oeiras já são afectados por esta antena e a Optimus está em negociações para instalar mais uma antena na Av. Minas Gerais ou arredores. É urgente tomarmos medidas contra esta situação.
Não deixe que os outros decidam por si.
Deixe as sua sugestões ou comentários neste Blog ou contacte-nos para AntenasAquiNao@gmail.com
5 comentários:
A Câmara autoriza a colocação das antenas mas demite-se de responsabilidades em termos de saúde ambiental. Quando questionei sobre as antenas colocadas no prédio em frente ao meu responderam-me o seguinte:
"Exma Senhora:
Bom dia.
Na sequência de alguns contactos com os serviços informamos como segue:
- O Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, através dos respectivos serviços, tem vindo a analisar pedidos de colocação de antenas deste tipo em edifícios do concelho;
- Os serviços municipais, embora tendo a ver com o enquadramento urbano e paisagístico, são alheios à questão quando tem a ver com as preocupações relativas a eventuais radiações;
- Trata-se, nesse caso, de uma questão que deve ser respondida pelo ICP – Instituto de Comunicações de Portugal.
-(...).
P´A Directora do Departamento de Administração Geral"
A Vodafone, por seu turno, passa a responsabilidade para a Câmara (que como já se viu, se demite):
"Exma. Senhora,
No seguimento do seu e-mail, vimos por este meio informar que a Vodafone Portugal cumpre com todas as normas e recomendações relativas a campos electromagnéticos.
Todas as estações de radiocomunicações antes de serem instaladas carecem de autorização municipal, fazendo parte do processo de autorização uma declaração de conformidade electromagnética que garante o cumprimento dos normativos nacionais e internacionais."
Portanto há aqui qualquer coisa que não 'bate certo'...
Além de tudo isto, os valores das medições das radiações no local efectuadas pela Vodafone não correspondem aos verificados pela ANACOM (estes mais elevados, claro).
Quanto a mim, nesta questão, como em quase todas, e infelizmente, o dinheiro fala por si, faz maravilhas e pode comprar tudo e todos. E a capacidade financeira dos gigantes das telecomunicaçãoes é inquestionável. Por isso, apesar das minhas preocupações, não estou muito bem a ver o que é que se possa fazer. Uma petição...que agora estão na moda???
Poderá parecer que não há muito a fazer, mas se fizermos aquilo que a maioria faz, que é NADA, de certeza que nada se irá alterar e os operadores da rede móvel vão continuar com o maior dos facilitismos para instalarem as suas antenas onde pretenderem.
As pessoas sempre viveram perto de linhas de alta tensão e hoje, aquilo que há uns tempos era um mito, deixou de o ser quando finalmente as pessoas vieram para a rua manifestar o seu desagrado.
Iniciativas de descontentamento, obrigam as empresas a definirem uma estratégia tendo em conta que as pessoas que eles vão afectar já não são meros sacos de batatas e sim cidadãos que irão incomodar se se sentirem ameaçados.
Acho que todos nós somos demasiados permissivos relativamente a esta matéria e grande parte das pessoas prefere viver na ignorância do que ter de se chatear com o quer que seja, até que um dia algo de grave lhes bata à porta.
Quando aparece uma antena num bairro, as pessoas têm de ter consciência que se não fizerem nada, pior do que uma única antena são TRÊS antenas!! Isto porque temos 3 operadores da rede móvel em Portugal e cada um deles necessita da sua antena para dar cobertura a uma determinada zona. Portanto, para quem se considerar vencido por uma antena, lutem para que as outras 2 não apareçam. Para tal, é necessário que divulguem esta preocupação com os moradores dos outros prédios, se o não fizerem estes irão aceitar uma antena no topo do telhado como se de um estendal de roupa se tratasse.
Actualmente estou empenhado em alertar o meu bairro e desde a criação deste blog, a publicação de um artigo no jornal da região, uma carta enviada ao presidente da câmara e a distribuição de panfletos pelas caixas do correio, são as medidas que estou a adoptar para que mais se preocupem com este problema.
Já Deus disse “Pai perdoai-hes que eles não sabem o que fazem”, aqui não se trata de perdoar, eles simplesmente não sabem (ou não querem saber) aquilo que estão a fazer e mais tarde todos nós iremos pagar esta factura com a nossa saúde e a dos nossos filhos.
Meus amigos, também estou com esse problema. As câmaras municipais demitem-se hipócritamente do problema, as empresas que compram tudo e todos, mentem descaradamente só pensando nos lucros, os politicos fazem de conta que não sabem de nada e as pessoas, principalmente as crianças, aguentam com os malefícios destas "coisas". E, digo-vos que o que se está a passar é inconstitucional pois todo o cidadão tem direito a ver a sua saúde salvaguardada. Parece que a nossa constituição, não serve para nada. Acho que isto só se resolve com acções populares.
Se os senhores não querem antenas no vosso bairro é porque de certeza não possuem telemovel, caso contrário onde é que querem que sejam colocadas as mesmas?
A grande questão não é acabar com as antenas e com os telemóveis. O que está em causa é a saúde humana. Está mais do que provado que as comunicações sem fios têm um risco associado que não é imediato mas que nos poderá afectar de diversas formas ao fim de longos períodos de exposição. Isto afecta essencialmente crianças e grávidas, não sendo desta forma compreensível que essas antenas sejam instaladas nas habitações em redor de outras habitações. As Câmaras assim como planeiam jardins e estradas deveriam prever locais próprios para a instalação dessas mesmas antenas minimizando os riscos daqueles que estão em seu redor, ou então, mudarmos a legislação tal como em Salzburgo em que há mais antenas espalhadas mas com níveis de radiação inferiores a 0.1 µW/cm² (comparados com Portugal que permite 450 µW/cm²), só que esta solução apesar de mais segura para nós traz mais custos para estas empresas. Ou seja, é mais fácil aliciar os moradores com dinheiro e resolver o problema da forma mais económica e menos segura. Se o João tiver filhos, tenho a certeza que tal como qualquer pai, daqui a 10 ou 15 anos não gostaria que eles tivessem a sua vida comprometida pelo facto de toda a gente ter negligenciado um problema que nunca foi encarado como tal. Recordo que há 50 anos foi feito o mesmo com o tabaco e com o Amianto, ou seja, nada. Apenas pedimos bom senso por parte de quem instala e autoriza a colocação destas antenas e às entidades legisladores que tirem Portugal da lista de países com os maiores limites de exposição permitidos. O facto de cada operador necessitar de ter uma infra-estrutura própria obriga à triplicação das antenas, por outro lado não havendo tempo suficiente para testar a segurança destas tecnologias, elas continuam a proliferar com outras frequências com outros serviços e com outros riscos (3G e agora 4G). Há ainda outros cenários preocupantes, a falta de escrúpulos por parte das empresas de comunicações móveis em aliciarem os mais novos para consumirem os seus serviços, quando eles poderão ser os mais prejudicados. Tudo isto é demasiado obscuro e nada transparente, deixando um enorme desconforto para quem é forçado a viver em redor destas antenas e a ter de esperar anos para saber se a sua saúde ou a dos seus foi ou não afectada. Eu já perdi o meu pai, vitima de cancro, e acreditem que se houver alguma coisa que possamos fazer para fugir a esta doença, sem dúvida que não há antena ou telemóvel algum que o justifique.
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