Aquilo que muitos me perguntam por mail, relativamente ao que pode ser feito para contestar a instalação destas antenas perto das nossas casas, há muito que é praticado por esta organização inglesa e com resultados.
Desde Janeiro de 2002 que uma organização Inglesa, Mast Sanity, tem ajudado em milhares de campanhas. A organização foi fundada por Lisa Oldham e outros membros de longa data após se aperceberem que os operadores de telemóveis estavam a ganhar terreno e a desenrolar uma rede numa velocidade alarmante com implicações sérias e difundidas ao nível da saúde e ambiente, tudo isto sem a existência de qualquer oposição adequada para combater as multinacionais e o caótico planeamento da rede.
A rede de campanhas da Mast Sanity cresceu substancialmente em Inglaterra e fora do país, levando a criação da Tower Sanity na Austrália. Outras organizações similares estão a ser formadas noutros países.
A preocupação principal da Mast Sanity baseia-se no facto do actual sistema de Telemóveis e da tecnologia Tetra (TErrestrial Trunked Radio usado também em Portugal pelas autoridades, serviços de urgência, entre outros) ser inseguro. O sistema é biologicamente e ambientalmente incompatível com a saúde e com o bem estar do público. A Mast Sanity acredita que as implicações na saúde estão à escala do tabaco e do amianto e que mais um desastre com consequências catastróficas para a saúde estará eminente se nada for feito.
Enquanto o governo não reconhecer que as tecnologias dos telemóveis e dos sistemas Tetra são inseguras para a população, a Mast Sanity exige que os mastros das antenas não sejam colocados perto das escolas, áreas residenciais, lares de idosos, hospitais e outros locais sensíveis.
Esta organização é formada por voluntários que são profissionais e muitos provenientes de áreas tecnológicas. A sua atenção está focada apenas nas antenas não contestando a utilização dos telemóveis excepto por crianças com idades inferiores a 16 anos, isto porque as pessoas sempre têm a opção de não usar o telemóvel mas não podem fugir das antenas.
Esta organização apela à participação de todos e garante que a única forma de lutar contra este problema é através do envolvimento directo de toda a população.
A Mast Sanity recebe cerca de 1000 visitantes semanais no seu site, cerca de 200 chamadas telefónicas para a sua linha de apoio, mais de 200 emails por semana, mais de 100 pedidos de informação ou ajuda que incluem o pedido para participar em reuniões/conferências.
Este organização está registada como organização de solidariedade e vive de donativos.
A resposta para a pergunta “Que medidas podem ser tomadas contra as antenas de telemóvel próximo das habitações?"
No seu site, estão descritas algumas acções que as pessoas em Inglaterra têm tomado para contestar a instalação das antenas perto das suas casas:
Desde Janeiro de 2002 que uma organização Inglesa, Mast Sanity, tem ajudado em milhares de campanhas. A organização foi fundada por Lisa Oldham e outros membros de longa data após se aperceberem que os operadores de telemóveis estavam a ganhar terreno e a desenrolar uma rede numa velocidade alarmante com implicações sérias e difundidas ao nível da saúde e ambiente, tudo isto sem a existência de qualquer oposição adequada para combater as multinacionais e o caótico planeamento da rede.
A rede de campanhas da Mast Sanity cresceu substancialmente em Inglaterra e fora do país, levando a criação da Tower Sanity na Austrália. Outras organizações similares estão a ser formadas noutros países.
A preocupação principal da Mast Sanity baseia-se no facto do actual sistema de Telemóveis e da tecnologia Tetra (TErrestrial Trunked Radio usado também em Portugal pelas autoridades, serviços de urgência, entre outros) ser inseguro. O sistema é biologicamente e ambientalmente incompatível com a saúde e com o bem estar do público. A Mast Sanity acredita que as implicações na saúde estão à escala do tabaco e do amianto e que mais um desastre com consequências catastróficas para a saúde estará eminente se nada for feito.
Enquanto o governo não reconhecer que as tecnologias dos telemóveis e dos sistemas Tetra são inseguras para a população, a Mast Sanity exige que os mastros das antenas não sejam colocados perto das escolas, áreas residenciais, lares de idosos, hospitais e outros locais sensíveis.
Esta organização é formada por voluntários que são profissionais e muitos provenientes de áreas tecnológicas. A sua atenção está focada apenas nas antenas não contestando a utilização dos telemóveis excepto por crianças com idades inferiores a 16 anos, isto porque as pessoas sempre têm a opção de não usar o telemóvel mas não podem fugir das antenas.
Esta organização apela à participação de todos e garante que a única forma de lutar contra este problema é através do envolvimento directo de toda a população.
A Mast Sanity recebe cerca de 1000 visitantes semanais no seu site, cerca de 200 chamadas telefónicas para a sua linha de apoio, mais de 200 emails por semana, mais de 100 pedidos de informação ou ajuda que incluem o pedido para participar em reuniões/conferências.
Este organização está registada como organização de solidariedade e vive de donativos.
A resposta para a pergunta “Que medidas podem ser tomadas contra as antenas de telemóvel próximo das habitações?"
No seu site, estão descritas algumas acções que as pessoas em Inglaterra têm tomado para contestar a instalação das antenas perto das suas casas:
- Cartas, cartas e cartas, esta é uma forma de mostrar a preocupação das pessoas às entidades do governo. Quanto mais pessoas escreverem e quanto mais protestarem, mais atenção será dada a este problema. Para tal as pessoas encontram no site uma lista de endereços de entidades a quem podem redigir as cartas, os emails abrangem a maioria dos ministros.
- Estão disponíveis várias minutas de cartas a serem enviadas para a comunicação social, para o governo e para as operadoras de telemóveis (ver documentos)
- Estão disponíveis declarações para que as pessoas enviem para as operadores móveis a fim de os responsabilizarem em montantes que atingem os 25 milhões de libras (ver documento)
- Estão disponíveis minutas para baixo assinados
- Organizam boicotes às comunicações dos operadores ou promovendo o boicotes à compra de outros produtos pertencentes ao grupo.
- Estão também presentes os registos do historial de vários casos de sucesso que levaram à remoção das antenas
- Têm presente uma lista de produtos e marcas que devem ser boicotados, pertencentes a grupos de empresas que instalam antenas nos telhados das habitações e/ou encorajam crianças a falar ao telemóvel
- Estão a preparar um apelo médico mas com algumas dificuldades porque apesar do apoio existir, os médicos não querem ver o seu nome no apelo
- Actualmente esta organização tem em curso algumas petições que podem ser apoiadas por pessoas de outros países, bastando para isso dar o seu nome um endereço de mail válido (estas petições serão abordadas num dos próximos artigos).
Espero que esta organização seja uma fonte inspiradora para todos nós e que nos ajude a fazer valer o direito mais importante que nos foi retirado, o direito à vida.
1 comentário:
AS ESTAÇÕES RÁDIO BASE (ERB) TETRA SÃO ANTI-ECOLÓGICAS?
Renato Cesar de Oliveira Moreira (Rio de janeiro/Brasil)
http://gaiasedefende.blogspot.com/
Com o advento dos jogos Pan-americanos a cidade do Rio de Janeiro em 2007, passou a utilizar uma nova tecnologia de radiocomunicação pelos órgãos de segurança. Foi um grande passo para a modernização da rede de Comunicação Crítica, contudo, a troca de tecnologia pode se transformar, num futuro próximo, em sério problema ambiental.
A infra-estrutura necessária para cobertura rádio de uma região com, por exemplo, a topografia do Rio de Janeiro necessita de um grande número de Estações Rádio Base (ERB), e esta característica geográfica, representa emprego de um maior número de torres metálicas ou postes, antenas, consumo de energia, sistemas de refrigeração e a ocupação de topos de morro (locais de proteção permanente, conforme a Lei da Mata Atlântica).
O equipamento de tecnologia TETRA, que é um protocolo de renomada qualidade técnica, talvez por haver sido projetado para operar no clima europeu, produz muito calor para gerar a necessária potência de RF (rádio freqüência) em seus transmissores o que aumenta a necessidade de sistemas mais potentes de refrigeração no local de instalação.
As telecomunicações são recursos tecnológicos de grande importância para a sociedade moderna, não é mais possível viver sem elas no nosso dia a dia, porém devemos ficar atentos ao tipo de tecnologia que utilizamos, pois estamos sacrificando a qualidade do meio ambiente para obter o conforto de transmitir ou receber mensagens através de sinais de rádio.
Se existem tecnologias que possibilitam a cobertura rádio de uma determinada região com menos infra-estruturas de torres e menor consumo de energia; (transmissores, iluminação, refrigeração, etc.), então estas tecnologias é que deveriam ser implementadas. Os "tecnotraficantes" forçam a entrada nos países de terceiro mundo do seu lixo tecnológico - tecnologias inadequadas que trazem mais problemas que solução - mas, a história da tecnologia, prova que nem sempre o que é bom para a Europa e/ou EUA é adequado para uma região geográfica com o clima e o relevo como, por exemplo, do Rio de Janeiro.
O problema dos países em desenvolvimento não é incompetência, na verdade o maior motivador da escolha errada de determinadas tecnologias, infelizmente, em algumas "negociatas" é a corrupção que sempre cerca transações que movimentam grandes somas de dinheiro, ainda mais quando é dinheiro publico. Para algumas empresas estrangeiras, o que importa, neste tipo de transação, é o lucro e a cartelização dos mercados do terceiro mundo. Quando realizam suas vendas não querem saber se os seus equipamentos são inadequados e/ou potencialmente poluidores, o que importa é o lucro! E pior, os alienígenas da Europa e dos EUA, que vendem suas bugigangas, nos países do terceiro mundo, e os corruptos, que facilitam a compra, sabem que estão colocando sobre a cabeça da população destas nações, como o Brasil, várias bombas relógio ambientais. Contudo, para quem vende este problema não é dele! Não é seu país que vai sofrer os danos ambientais diretos. E aqueles que permitem (facilitam de forma criminosa) a aquisição destas tecnologias danosas ao meio ambiente, pouco se importam com os prejuízos causados ao meio ambiente, o que eles querem é sua parte no lucro. Porém, estas negociações criminosas atingem a todos que habitam o Planeta Gaia, corruptos, corruptores, as pessoas inocentes e o Meio Ambiente, ou seja, todos perdem com esta verdadeira roleta russa ecológica.
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