Este caso já foi referido num dos primeiros artigos deste blog, mas sendo tão incrível e negligente, merece ser novamente aqui retratado.
Imagine que entrou numa sapataria e após escolher aquele modelo de que gosta, calça o sapato e coloca o seu pé dentro de uma "caixa" equipada com 3 visores, que lhe permitem ver a si, e mais duas pessoas como é que o seu pé fica dentro do sapato. Tudo isto é um conceito muito simples, a caixa não é mais do que um aparelho de Raio-X com um temporizador que permite bombardear o seu pé com radiação (esta ionizante) durante um espaço de tempo que lhe permite ver como os ossos do pé ficam dentro do sapato. A empregada coloca as mão dentro da caixa para ajeitar o seu pé e até consegue ver os ossos da empregada a mexerem no seu sapato. Perante um equipamento tão útil para uma sapataria, mesmo os mais cépticos quanto à sua segurança recebem das autoridades competentes uma resposta de confiança uma vez que não são reconhecidos efeitos adversos na utilização do equipamento.
Muitos de vocês poderão pensar que isto é mera ficção, contudo, foi bem verídico e aconteceu nos anos 30 do século passado. O mais incrível é que tais máquinas apareceram por volta de 1926 e estiveram a funcionar até finais dos anos 50 (no Reino Unido só foram proibidas em meados de 1970). Ou seja, foram necessários quase 30 anos para que fossem tomadas medidas que protegessem as pessoas (ver documento do shoe fitting fluoroscope e podem ler o artigo “Aprender com os Erros da História” publicado neste blog em Outubro de 2007).
Hoje ficamos incrédulos com tamanha negligencia que retirou qualidade de vida e as próprias vidas de muita gente, mas nada impede que tal não volte a acontecer, pelo menos com radiação ionizante a lição ficou aprendida (não vamos falar de centrais nucleares que não é o tema deste blog), no entanto, poderá acontecer com a radiação não ionizante que está associada aos campos electromagnéticos.
Já descobrimos que a radiação ionizante é perigosa mas será que a não ionizante é assim tão segura para que as autoridades competentes da era actual permitam que uma criança bombardeie o seu cérebro com a antena do telemóvel encostada à sua cabeça e que milhares de famílias vivam permanentemente expostas às antenas de telemóvel? Para já as autoridades competentes, à semelhança do que se passou há 3/4 de século, pouco ou nada fazem à excepção de alguns países que levam este problema mais a sério.
Infelizmente Prevenção e Prudência são duas palavras que a História ainda não ensinou a todos os países incluindo Portugal.
Imagine que entrou numa sapataria e após escolher aquele modelo de que gosta, calça o sapato e coloca o seu pé dentro de uma "caixa" equipada com 3 visores, que lhe permitem ver a si, e mais duas pessoas como é que o seu pé fica dentro do sapato. Tudo isto é um conceito muito simples, a caixa não é mais do que um aparelho de Raio-X com um temporizador que permite bombardear o seu pé com radiação (esta ionizante) durante um espaço de tempo que lhe permite ver como os ossos do pé ficam dentro do sapato. A empregada coloca as mão dentro da caixa para ajeitar o seu pé e até consegue ver os ossos da empregada a mexerem no seu sapato. Perante um equipamento tão útil para uma sapataria, mesmo os mais cépticos quanto à sua segurança recebem das autoridades competentes uma resposta de confiança uma vez que não são reconhecidos efeitos adversos na utilização do equipamento.
Muitos de vocês poderão pensar que isto é mera ficção, contudo, foi bem verídico e aconteceu nos anos 30 do século passado. O mais incrível é que tais máquinas apareceram por volta de 1926 e estiveram a funcionar até finais dos anos 50 (no Reino Unido só foram proibidas em meados de 1970). Ou seja, foram necessários quase 30 anos para que fossem tomadas medidas que protegessem as pessoas (ver documento do shoe fitting fluoroscope e podem ler o artigo “Aprender com os Erros da História” publicado neste blog em Outubro de 2007).
Hoje ficamos incrédulos com tamanha negligencia que retirou qualidade de vida e as próprias vidas de muita gente, mas nada impede que tal não volte a acontecer, pelo menos com radiação ionizante a lição ficou aprendida (não vamos falar de centrais nucleares que não é o tema deste blog), no entanto, poderá acontecer com a radiação não ionizante que está associada aos campos electromagnéticos.
Já descobrimos que a radiação ionizante é perigosa mas será que a não ionizante é assim tão segura para que as autoridades competentes da era actual permitam que uma criança bombardeie o seu cérebro com a antena do telemóvel encostada à sua cabeça e que milhares de famílias vivam permanentemente expostas às antenas de telemóvel? Para já as autoridades competentes, à semelhança do que se passou há 3/4 de século, pouco ou nada fazem à excepção de alguns países que levam este problema mais a sério.
Infelizmente Prevenção e Prudência são duas palavras que a História ainda não ensinou a todos os países incluindo Portugal.
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