O Interfone, o maior estudo sobre os efeitos dos telemóveis na saúde, está para ser publicado desde 2005. Recorde-se que este estudo foi efectuado por 13 países e a sua não divulgação está a gerar polémica quanto aos resultados obtidos.
Enquanto o estudo não é divulgado, um dos investigadores do Interphone, Professor Bruce Armstrong da Universidade de "Sydney School of Public Health", deu uma entrevista no canal 7 da televisão australiana.
O professor manifestou a sua preocupação sobre o risco de tumores associados à utilização prolongada dos telemóveis. Segundo ele, "as pessoas poderão ficar chocadas ao ouvir que as evidências sobre os efeitos nocivos associados à utilização dos telemóveis são cada vez mais fortes".
Bruce Armstrong é o responsável pela participação australiana no projecto Interfone e é o segundo principal investigador a pedir precaução. Em Dezembro, Siegal Sadetzki de "Chaim Sheba Medical Center" em Israel disse a um jornal nacional,Haaretz: "O tempo em que se dizia que este tipo de Tecnologia não causava danos já passou, ela prejudica a saúde".
Enquanto o estudo não é divulgado, um dos investigadores do Interphone, Professor Bruce Armstrong da Universidade de "Sydney School of Public Health", deu uma entrevista no canal 7 da televisão australiana.
O professor manifestou a sua preocupação sobre o risco de tumores associados à utilização prolongada dos telemóveis. Segundo ele, "as pessoas poderão ficar chocadas ao ouvir que as evidências sobre os efeitos nocivos associados à utilização dos telemóveis são cada vez mais fortes".
Bruce Armstrong é o responsável pela participação australiana no projecto Interfone e é o segundo principal investigador a pedir precaução. Em Dezembro, Siegal Sadetzki de "Chaim Sheba Medical Center" em Israel disse a um jornal nacional,Haaretz: "O tempo em que se dizia que este tipo de Tecnologia não causava danos já passou, ela prejudica a saúde".
Mensagens
2 comentários:
Não me parece correcto estar a fazer campanha contra as antenas de telemóvel, baseada nos possíveis efeitos nefastos para a saúde, e apresentar "testemunhos" de que a utilização de telemóveis provoca cancro.São coisas diferentes!
Uma coisa é o efeito da utilização de telemóveis e outra coisa é o efeito da proximidade de antenas de telemóveis. o efeito negativo de uma não implica necessariamente o efeito negativo de outra (embora não seja de todo impossível que ambas tenham efeitos negativos na saúde).
Exponha o seu ponto de vista, mas apresente factos e argumentos directamente relacionados com os efeitos da proximidade das antenas.
Já agora deixo a ligação para um video de um comunicado da organização mundial da saúde
http://br.youtube.com/watch?v=zLYojlKGhq0
Agradeço o seu comentário.
De facto inicialmente o objectivo era contestar unicamente as antenas nos prédios, mas face à gravidade dos vários estudos existentes, acabei por expor antenas e telemóveis neste blog e isto porque as camadas jovens são as mais afectadas com os telemóveis.
As pessoas que usem o telemóvel quando quiserem, mas que saibam os riscos quem podem correr e acima de tudo, que protejam as crianças.
Ambos os assuntos estão relacionados uma vez que ambos nos expõem a radiações electromagnéticas. No caso dos telemóveis a exposição é pontual com campos mais elevados e no caso das antenas é contínua, mas com campos de menor intensidade.
A grande questão que se levanta aqui é que existe uma grande falta de transparência por parte das operadoras que assumem que tanto os telemóveis como as antenas são seguras e isto quando falamos de adultos, crianças e idosos.
Cada vez mais existem estudos que provam que os campos electromagnéticos interferem com o nosso organismo e apesar desses estudos existirem estas empresas de comunicações móveis não os reconhecem, tal como as tabaqueiras o fizeram à 50 anos atrás.
Veja um dos últimos artigos de inicio de Setembro, onde são apresentados vários estudos que identificam alterações de DNA com a exposição a esta radiação proveniente dos telemóveis.
Quanto às antenas de telemóveis, estão publicados vários estudos que identificam implicações na saúde a longo prazo, o cancro não é contudo a única doença apontada. São vários os estudos que a longa exposição a campos electromagnéticos das antenas podem gerar doenças que mesmo que não nos matem, tiram-nos qualidade de vida, tais como: fadiga, dores de cabeça, náuseas, perda de apetite, distúrbios do sono, tendências depressivas, sentimento de desconforto, falta de concentração, perdas de memória, perturbações visuais e palpitações cardíacas.
Dois aspectos fundamentais prendem-se com o facto de haver outras organizações que já fizeram estudos a longo prazo e apontam erros graves à legislação segundo a qual Portugal e outros países se regem. Recomendo que leia os artigos:
"Para além dos efeitos térmicos também somos afectados pelos efeitos não térmicos provocados pelas antenas de Telemóvel","Em Portugal estamos seguros contra as radiações electromagnéticas das antenas!!??" e "O Comité Russo RCNIRPN é mais seguro que o ICNIRP".
Para além de alguns dos links que estão no meu blog, deixo também um artigo no site do Dr. Mercola ( http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/08/26/cell-phone-dangers-what-they-don-t-want-you-to-see.aspx ) que brevemente publicarei neste blog.
Veja também o artigo "A verdade dos números indicam um aumento dos casos de cancro no cérebro" que demonstra que há cada vez mais as crianças a sofrer com tudo isto e a grande verdade é que hoje elas estão sujeitas a campos electromagnéticos muito superiores do que aqueles que nós estivemos quando tínhamos a idade deles.
Por último, mais como desabafo, posso dizer-lhe que a WHO (Organização Mundial de Saúde) vai esperar até 2015 para só então fazer uma avaliação se os telemóveis fazem ou não mal à saúde.
Se os adultos quiserem falar o dia todo ao telemóvel, já são crescidos para o fazerem e o meu objectivo não é impedi-los, mas deixem as crianças de fora.
Quanto às antenas, enquanto os efeitos provocados pela longa exposição aos campos electromagnéticos não forem devidamente esclarecidos, ninguém deveria viver perto de uma antena de telemóvel.
Tudo aquilo que não é seguro, requerer precaução e prevenção que são medidas não compreendidas pelos organismos cuja missão deveria ser proteger os cidadãos.
Enviar um comentário