Um estudo interessante e preocupante efectuado por 13 alunos do secundário de uma escola espanhola “La Asuncion”, fez um levantamento dos casos de cancro no concelho de Gijon (Espanha).
Nesta zona existem 92 estações base com mais 299 mastros com antenas. No bairro de “El Llano” com 14 estações base é o que apresenta os níveis de radiações mais elevados e nos últimos 5 anos foi onde se registaram um maior número de casos de cancro, 760 no total.
Os estudantes que fizeram este levantamento, apenas pretenderam mostrar os dados obtidos mas coincidência ou não a situação revelada é alarmante.
O seu estudo concluiu que as situações de cancro são muito aleatória nas ruas perto das antenas de telemóvel, não havendo uma base estatística como nas ruas não afectadas em que estes valores são mais constantes. Por outro lado, as antenas não emitem para todas as direcções, os elementos das antenas têm associados feixes de propagação e os estudos demonstraram que os casos de cancro têm maior concentração nas habitações afectadas pelos feixes das antenas. Os autores deste estudo apelidaram esta situação de “efeito de cone” uma vez que é a figura geométrica que obtiveram quando marcaram no mapa as casas das pessoas a quem foi diagnosticado cancro nos últimos 5 anos. Mais grave ainda, é que este estudo concluiu também que o número de novos casos de cancro teve uma maior taxa nos edifícios que são afectados por várias antenas.
Pode consultar este estudo em:Nesta zona existem 92 estações base com mais 299 mastros com antenas. No bairro de “El Llano” com 14 estações base é o que apresenta os níveis de radiações mais elevados e nos últimos 5 anos foi onde se registaram um maior número de casos de cancro, 760 no total.
Os estudantes que fizeram este levantamento, apenas pretenderam mostrar os dados obtidos mas coincidência ou não a situação revelada é alarmante.
O seu estudo concluiu que as situações de cancro são muito aleatória nas ruas perto das antenas de telemóvel, não havendo uma base estatística como nas ruas não afectadas em que estes valores são mais constantes. Por outro lado, as antenas não emitem para todas as direcções, os elementos das antenas têm associados feixes de propagação e os estudos demonstraram que os casos de cancro têm maior concentração nas habitações afectadas pelos feixes das antenas. Os autores deste estudo apelidaram esta situação de “efeito de cone” uma vez que é a figura geométrica que obtiveram quando marcaram no mapa as casas das pessoas a quem foi diagnosticado cancro nos últimos 5 anos. Mais grave ainda, é que este estudo concluiu também que o número de novos casos de cancro teve uma maior taxa nos edifícios que são afectados por várias antenas.
Versão Espanhola
Versão Inglesa
Artigo do Jornal
5 comentários:
A nove anos que moro por baixo de grandes antenas da vodafone , eu moro no 14º andar e as antenas estão no telhado de minha casa ou seija tenho uma placa mais as telhas a separar-me destes monstros.
será que corro prigo.
Será possivel impedir as radiaçoes entrarem para minha casa ?
Aparentemente, os feixes de propagação das antenas são emitidos dos elementos da antena para fora, ou seja, os seus vizinhos dos prédios em redor terão muito mais motivos de preocupação, especialmente se os prédios em redor estiverem perto do nível a que está a antena.
Quanto a material de anti-radiação, existe muita coisa à venda que vai desde tinta de parede, película plástica para os vidros, roupa, etc. Muito daquilo que se vende apenas se encontra nos EUA. Mas antes de gastar dinheiro, o ideal é pedir uma medição de radiação electromagnética.
Se tiver outras antenas à sua volta, é bem possível que essas o prejudiquem mais do que a sua antena no telhado.
Boa sorte!
Os telemóveis modernos adaptam continuamente a potência transmitida à mínima necessária para
que a estação mais próxima receba um bom sinal. Por outro lado, os telemóveis ficam
temporariamente “desligados” quando o utilizador não está a falar. Por causa destas e de outras
tecnologias, os níveis de radiação a que se está exposto são em média muito inferiores aos picos de
potência que podem ser emitidos. Mas se o nível de cobertura de rede no local for reduzido (o que
pode ser facilmente verificável no visor do telemóvel), a energia transmitida pode atingir aquele
valor máximo e mais perigoso.
Chamo me Juliana e tenho 25 moro em Braga, a 200m da minha casa existe uma antena de telemóveis enorme, de volta da antena existem imensas casas e duas escolas há cinco anos atrás fui falar com o presidente da Junta de Freguesia, e explicar lhe que a antena era prejucial, ele não acreditou em mim, no ano passado estive muito doente tive um cancro no sistema Linfático, sofri muito,fiz muitos tratamentos de quimioterapia, mas agora estou bem, a antena continua lá porque a TMN paga uma boa mensalidade ao presidente da Junta de Freguesia de Real, conheço pelo menos aqui na minha rua 5 vizinhas que também tiveram vários cancros uma delas faleceu com 24 anos, é muito triste morrer tão jovem. Eu queria saber o que posso fazer para a antena ser retirada do local onde está e colocarem-na em cima de um monte longe das casas, onde não fará mal a ninguem. Já tive esta doença uma vez e não queria ter novamente...Se fizer um abaixo-assinado com a assinatura dos moradores adiantará alguma coisa?
Lamento imenso a sua doença.
Juliana, não tenho um remédio para remover as antenas dos prédios, caso contrário não estaria a viver junto destas 3 antenas que levaram à criação deste blog.
As Camaras Municipais descartam qualquer responsabilidade neste assunto, aparentemente não têm autonomia para interferir com a instalação da antena.
A entidade fiscalizadora, ANACOM, vai ao terreno fazer medições dos níveis de radiação electromagnética e diz sempre que está tudo bem, quer dizer, dentro da lei.
A Direcção Geral de Saúde diz que as medidas implementadas em Portugal para protecção dos cidadãos, são inovadoras eficientes.
Mas a conclusão é que Portugal tem leis que simplesmente não nos protegem.
Toda esta desresponsabilização levou-me a apresentar queixa no Parlamento Europeu.
No seu caso, enviaria uma carta para a Direcção Geral de Saúde informando-a da sua situação, da sua posição quanto à proximidade da antena e exigir responsabilidades do sucedido caso de futuro se venha a confirmar, tal como ocorreu com o tabaco, que os estudos que recomendam prudência e precaução na exposição aos campos electromagnéticos provocado por estas antenas, tenham de facto fundamento. Se não tiver uma respota satisfatória, ou se não responderem à sua carta, recomendo que use o seu estatuto de Cidadã da Comunidade Europeia e que apresente uma queixa no Parlamento Europeu.
Gostaria que me enviasse o seu mail se possível.
Cumprimentos
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