Um estudo cientifico publicado num jornal de Neurotoxicologia conlui que as pessoas que moram nas proximidades de antenas de telemóveis correm o risco de desenvolver problemas neurofisiátricos e alterações nas funções neurológicas.
O estudo envolveu 2 grupos de pessoas, os habitantes de um prédio onde estavam montadas 3 antenas de telemóvel no telhado e os funcionários de uma empresa situada a 10 metros no lado oposto às antenas. O grupo de controlo para comparação dos resultados estava situado a 2 Km das antenas.
Os resultados do estudo indicaram que as pessoas que vivem junto das antenas de telemóveis apresentam uma maior probabilidade de desenvolver problemas neurológicos quando comparadas com pessoas que vivem longe das antenas.
Os resultados dos testes são apresentados em percentagem de pessoas afectadas, sendo visivel um aumento no grupo de pessoas expostas às antenas de telemóvel:
Para aqueles que pensam que estão seguros ao optarem por viver debaixo de uma antena de Telemóvel em comparação com os que são forçados a viver nas imediações destas antenas, desenganem-se, o mal chega para todos e ninguém está seguro.
O mais grave deste estudo é que os campos electromagnéticos medidos estavam muito abaixo dos limites impostos por lei (no país onde foi feito o estudo, em Portugal o máximo é de 450uw/cm2), os valores eram inferiores a 8uw/cm2. Na Rua adjacente à Avenida Brasília em Oeiras foram medidos valores de 50uw/cm2 a cerca de 70m da antena mais próxima.
Por outro lado, o grupo de pessoas que habitava debaixo das antenas, apenas estava exposto 8 horas por dia, em comparação com as 15 horas de exposição diárias do grupo no edifício que estava no lado oposto às antenas (ou seja, cerca do dobro das horas de exposição). Num cenário real, quem vive num prédio com uma antena no telhado está exposto mais do que 8 horas por dia.
Por último, a idade das pessoas que participaram neste estudo, situava-se entre os 23 e os 52 anos, o que significa que todos eram adultos e não havia crianças envolvidas.
Se estes foram os resultados obtidos com adultos, o que esperar de crianças e bebés cujos cérebros se encontram ainda em desenvolvimento?
Antes de aceitar a instalação de uma antena no seu prédio, pense em si e nos outros. Ainda há muito por descobrir e a medida mais prudente é rejeitarmos viver debaixo de uma antena ou próximo dela.
Por outro lado, o grupo de pessoas que habitava debaixo das antenas, apenas estava exposto 8 horas por dia, em comparação com as 15 horas de exposição diárias do grupo no edifício que estava no lado oposto às antenas (ou seja, cerca do dobro das horas de exposição). Num cenário real, quem vive num prédio com uma antena no telhado está exposto mais do que 8 horas por dia.
Por último, a idade das pessoas que participaram neste estudo, situava-se entre os 23 e os 52 anos, o que significa que todos eram adultos e não havia crianças envolvidas.
Se estes foram os resultados obtidos com adultos, o que esperar de crianças e bebés cujos cérebros se encontram ainda em desenvolvimento?
Antes de aceitar a instalação de uma antena no seu prédio, pense em si e nos outros. Ainda há muito por descobrir e a medida mais prudente é rejeitarmos viver debaixo de uma antena ou próximo dela.
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