segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O impacto dos telemóveis na saúde segundo o Dr. George Carlo

O Dr. George Carlo pode afirmar-se como uma autoridade mundial no estudo do impacto dos telemóveis móveis na saúde humana. Ele é um cientista, conselheiro, director de pesquisa e desenvolvimento na área da saúde pública.
Este cientista foi financiado pelas redes de Telemóveis americanas com vista a provar que os telemóveis não apresentavam perigo para a saúde humana. Esta pesquisa foi efectuada entre 1993 e 1999 e custou 28.5 milhões de dólares. Contudo, o resultado apresentado por George Carlo foi completamente contrário ao que a indústria dos telemóveis esperava. Em Fevereiro de 1999 ele acabou por concluir que havia risco para a saúde pública. Escusado será dizer que a sua verba foi cortada e os seus serviços foram dispensados.

Actualmente é o presidente do Instituto de Ciência e Política Pública que lançou a iniciativa de um projecto para a segurança nas comunicações sem fios (redes wireless) retratado neste site que apresenta um conjunto de medidas de prevenção que todos deveriamos tomar e que vão desde o telemóvel a um simples rádio de cabeceira:
Escreveu também alguns livros sobre os perigos dos telemóveis para a saúde:

Publicou dezenas de artigos, concedeu entrevistas na televisão e promoveu vários seminários sobre o tema, alguns deles estão disponíveis na barra do lado direito deste Blog.
Na Internet podem encontrar-se vários documentos publicados por George Carlo, como por exemplo:

1 comentário:

Anónimo disse...

Comunicação do Dr. Goldsworthy à Sociedade Britânica de Medicina Ecológica, Faculdade Real de GPs :

Wifi e campos electromagnéticos, por Andrew Goldsworthy. Out. 2008
Estamos sendo constantemente induzidos em erro por elementos das indústrias de telefones móveis e electrónicas (as quais têm enormes interesses pelo grande investimento feito nas respectivas infraestruturas) no sentido de nos fazerem acreditar que as radiações das micro-ondas usadas nos telefones móveis (ou celulares) e noWiFi são inofensivas. A sua única justificação é que a radiação emitida é muito fraca para gerar suficiente calor quando ela é absorvida por tecido vivo.
Contudo, eles parecem não querer lembrar o facto de que as células vivas dependem da electricidade e dos átomos e moléculas carregados de electricidade para manter o seu funcionamento saudável. Eles podem em consequência ser danificados electricamente pela radiação electromagnética mesmo que seja muito fraca para gerar calor significativo.
Por exemplo, as nossas células usam a energia dos alimentos para bombear os iões para fora do mitocôndrio (as “estações de energia” das células). Elas são então deixadas entrar através de um ATP (uma enzima que é uma espécie de moinho de água molecular). Cada volta da roda deste moinho gera uma molécula de ATP, a qual é a principal unidade de energia da célula. Na realidade, uma corrente eléctrica fluindo para dentro e para fora destas finas estruturas fornece virtualmente toda a energia do nosso corpo.
Alguma desta ATP é então usada para bombear iões para fora da célula. Quando ela retorna através de enzimas especiais (chamados transportadores) na membrana da célula, podem transportar com eles nutrientes essenciais que a célula precisa de absorver. Assim, nós usamos electricidade para absorver a nossa alimentação também.
Outro exemplo está nas nossas células nervosas e cerebrais. Elas usam ATP para bombear iões de sódio e potássio através das membranas externas. Os impulsos nervosos são gerados quando estes iões são subitamente largados de novo provocando rápidos fluxos de corrente.
“Last but not least”, as próprias membranas (que apenas têm a grossura de duas moléculas!) devem a sua solidez ao factor eléctrico. Elas consistem sobretudo em moléculas carregadas de energia negativa unidas por iões carregados de energia positiva (sobretudo cálcio) que actuam como uma espécie de cimento.
Infelizmente, os campos electromagnéticos fracos empurram suavemente para fora alguns destes iões de cálcio, o que enfraquece as membranas e as torna mais propensas a romper. Em resultado, o nosso corpo torna-se menos eficiente em gerar energia e os nossas células nervosas e cerebrais são mais propensas a gerar falsos impulsos.
Falsos impulsos gerados em células sensoriais podem dar sintomas de electrosensibilidade, enquanto que os que são gerados no cérebro podem afectar o funcionamento mental e provocar também dores-de-cabeça. Até pessoas que não se consideram a si próprias electrosensíveis, frequentemente apanham dores-de-cabeça e outros sintomas desagradáveis quando expostas por longos períodos à radiação WiFi, de telefones sem fios e de telefones móveis (celulares).

Outros efeitos reportados por prolongada exposição aos efeitos das micro-ondas incluem um aumento do risco de cancro e perda de fertilidade. Estes parecem estar associados com danos observáveis no DNA celular, provavelmente como resultado do perda de enzimas digestivas dos lisossomas (finas partículas das células vivas que digerem e reciclam os desperdícios), cujas membranas foram danificadas pela radiação.
Os impulsos trazidos pelas micro-ondas são particularmente perigosos. Isto porque o seu muito curto comprimento de onda permite a transmissão de impulsos com um tempo muito rápido de subida e descida, e é a taxa de mudança dos campos (mais do que a sua energia total) que provoca o dano biológico; ele catapulta iões vitais de cálcio para longe das membranas das células, o que por sua vez as faz romper e vazar. Este vazamento pode explicar a grande maioria dos efeitos adversos na saúde provocados pela exposição à radiação electromagnética (para saber mais sobre isto, juntamente com referências, por favor visite http://tinyurl.com/55286a ).
É consequentemente insensato e perigoso expor-se por longos períodos à radiação dos transmissores de Wifi, telefones sem fios e telefones móveis (especialmente as suas estações-base). Eles não devem seguramente ser colocados em locais públicos até que os riscos sejam avaliados de forma independente. Algumas proclamações de que tais efeitos são inofensivos porque não geram suficiente calor são completamente desprovidas de credibilidade.

Andrew Goldswothy BSc PhD
Leitor em Biologia (aposentado)
Imperial College – Londres

ARTIGO ORIGINAL EM INGLÊS
Dr.Andrew Goldsworthy's presentation to British Society for Ecological Medicine,Royal College of GPs
Wifi and Electromagnetic fields by Andrew Goldsworthy. Oct. 2008
We are constantly being misled by elements of the mobile phone and electronics industries (who have huge vested interests in the infrastructure) into believing that the pulsed microwaves used in cell phones and Wifi are harmless. Their sole justification for this is that the radiation is too weak to generate significant heat when they are absorbed by living tissues.

However, they are seemingly oblivious to the fact that living cells depend on electricity and electrically charged atoms and molecules (ions) to maintain their healthy functioning. They can therefore be damaged electrically by electromagnetic radiation that is far too weak to generate significant heat.

For example, our cells use the energy from food to pump ions out of mitochondria (the cells’ power stations). They are then let back in through an ATPase (an enzyme not unlike a molecular water wheel). Each turn of the wheel generates a molecule of ATP, which is the main energy currency of the cell. In effect, an electric current flowing into and out of these tiny structures provides virtually all of our bodily energy.

Some of this ATP is then used to pump ions out of the cell. When they return via special enzymes (called transporters) in the cell membrane, they can carry with them essential nutrients that the cell needs to absorb. So we use electricity to absorb our food too.

Another example is in our nerve and brain cells. They use ATP to pump sodium and potassium ions across their external membranes. Nerve impulses are generated when these ions are suddenly let back again to give sharp spikes of current.

Last but not least, the membranes themselves (which are only two molecules thick!) are held together electrically. They consist mostly of negatively charged molecules bound together by positively charged ions (mostly calcium), which act as a kind of cement.

Unfortunately, weak electromagnetic fields gently tease out some of these calcium ions, which weakens the membranes and makes them more inclined to leak. As a result, our bodies become less efficient at generating energy and our nerve and brain cells are more likely to generate false impulses.

False impulses generated in sensory cells can give symptoms of electrosensitivity, whereas those generated in the brain can affect mental function and may also lead to stress headaches. Even people who do not regard themselves as electrosensitive, frequently get headaches and other unpleasant symptoms when exposed for long periods to the radiation from Wifi, cordless phones and mobile phones.

Other reported effects from prolonged exposure to pulsed microwaves include an increase risk of cancer and a loss of fertility. This seems to be associated with observable damage to cellular DNA, probably as a result of the leakage of digestive enzymes from lysosomes (tiny particles in living cells that digest and recycle waste) whose membranes have been damaged by the radiation.

Pulses carried by microwaves are particularly dangerous. This is because their very short wavelength allows the transmission of pulses with extremely rapid rise and fall times, and it is the rate of change of the fields (rather than their total energy) that does most of the biological damage; it catapults vital calcium ions away from cell membranes, which in turn makes them leak. This leakage can explain the great majority of the observed adverse health effects of prolonged exposure to electromagnetic radiation (for more on this, together with references, please visit http://tinyurl.com/55286a ).

It is therefore unwise and arguably dangerous to be exposed for long periods to the radiation from Wifi transmitters, cordless phones and mobile phones (especially their base stations, which run 24/7). They should certainly not be deployed in public places until all the risks have been independently evaluated. Any claims that they are harmless because they do not generate significant heat are completely unwarranted.

Andrew Goldsworthy BSc PhD
Lecturer in Biology (retired)
Imperial College London


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