Existem várias organizações que definem limites de segurança quanto aos valores máximos de radiação (SAR - Specific Absortion Rate) a que o público em geral poderá estar exposto. Os Estados Unidos seguem a Norma C95.1 desenvolvida pelo IEEE, o Canadá segue as normas da FCC e a Nova Zelândia e alguns países da Europa como Portugal, seguem a norma do ICNIRP que impõe um SAR de 0.08W/Kg para todo o corpo e que corresponde um campo eléctrico máximo de 41.25 V/m, para uma frequência de 900 MHz (GSM), a que corresponde uma densidade de potência de 450 µW/cm².
Contudo, alguns países não acreditam nos limites de segurança impostos por estas organizações e acabam por impôr limites mais restritivos quanto ao máximo de radiação que os seus cidadãos podem estar sujeitos 24 horas/dia.
Os valores indicados no gráfico correspondem ao nível de exposição expresso em µW/cm² para a frequência de 900 MHz, usada na comunicação GSM. Quanto mais alto o valor, maior o risco para saúde.
Contudo, alguns países não acreditam nos limites de segurança impostos por estas organizações e acabam por impôr limites mais restritivos quanto ao máximo de radiação que os seus cidadãos podem estar sujeitos 24 horas/dia.
Os valores indicados no gráfico correspondem ao nível de exposição expresso em µW/cm² para a frequência de 900 MHz, usada na comunicação GSM. Quanto mais alto o valor, maior o risco para saúde.
Verificamos que Portugal (que respeita a norma ICNIRP) permite que todos nós estejamos sujeitos a um máximo de 450 µW/cm² (41.25 V/m). No entanto, noutros países como a Rússia e China, o máximo imposto é de apenas 10 µW/cm² (6.140 V/M que é 6.7 vezes inferior a Portugal), na Suíça é de 4.2 µW/cm² (4 V/m que é 10.3 vezes inferior a Portugal), na Itália é de 2.5 µW/cm² (3 V/m que é 13.75 vezes inferior ao de Portugal) e na Áustria (em Salzburgo) é o mais restritivo com apenas 0.1 µW/cm² (0.614 V/m que é 67 vezes inferior ao de Portugal)!!
É caso para perguntar, porque é que estes Países ao contrário de Portugal, não acreditam nos estudos destas organizações? Certamente que deram mais atenção aos inúmeros sinais de alerta já evidenciados e acima de tudo não desvalorizaram o risco e preferiram optar pela segurança das pessoas. Convém referir que Salzburgo foi a terra de muitos cientistas que estudaram os campos electromagnéticos, não sendo por isso de desprezar a preocupação deste povo, pelo contrário, esta medida de protecção dos seus cidadãos deveria de ser seguida por todos os Países. O facto dos operadores móveis terem de instalar as suas antenas tendo de garantir que as pessoas não estão expostas a mais do que 0.1 µW/cm² simplesmente obrigou-os a adaptar a sua tecnologia às pessoas, ou seja, em Salzburgo as pessoas falam ao Telemóvel como nós mas o seu limite máximo de radiação poderá ser 67 vezes inferior ao nosso.
De salientar que enquanto nós continuamos com estes elevados valores de referência, países como a Itália e a Nova Zelândia têm como objectivo chegar aos 0.1 µW/cm².
Se Portugal seguisse o exemplo da Áustria, possivelmente seria a cura de muitas das chamadas "pequenas doenças" que nos tiram qualidade de vida tais como dores de cabeça, cansaço, insónias, falta de concentração, náuseas, dificuldades digestivas e palpitações cardíacas entre outras. Estas estão entre as várias doenças que a exposição à radiação electromagnética pode originar (consultar).
Talvez um dia Portugal siga estes países mais proteccionistas como medida para defender o seu povo de forma a que este possa atingir a velhice com qualidade de vida suficiente para poder continuar a trabalhar e a pagar os seus impostos. Até lá, certamente que em termos dos efeitos provocados pela radiação electromagnética provenientes das antenas de telemóvel, as crianças destes países mais protectores terão mais razões para sorrir do que as nossas crianças.
Alguns documentos de consulta:
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